Senhor! dai-me mãos que não apertem gatilhos,
mas que livrem outras mãos de apertarem-nos.
Dai-me mãos que não se desesperem,
mas ajudem as mãos desesperadas.
Dai-me mãos que não humilhem,
mas que perdoem a humilhação.
Dai-me mãos que não roubem,
mas que ensinem outras mãos a não roubar.
Senhor! dai-me:
mãos que livram e que ajudam,
mãos que perdoam e que ensinam.
Senhor! dai-me:
Mãos que semeiam e que guiam,
mãos que acariciam.
Senhor! dai-me mãos!
Mãos que se encontram e que pacificam,
mãos que amam.
Senhor! dai-me:
Mãos que toquem e que salvem,
mãos que anestesiem a dor.
Dai-me senhor:
Mãos que pedem e agradecem,
mãos que oram.
Senhor! dai-me mãos que ensinem
outras mãos a serem mãos.
Postado aqui em 13 de setembro de 2007.
Oi Antonio!
ResponderExcluirPoesia maravilhosa! Reflexão preciosa!
Mãos, no sentido de dar e receber!
Grande abraço, querido Poeta! Que 2019 seja inspirador!
Oi, menino!
ResponderExcluirUm excelente poema!
Precisamos de mãos, que façam coisas bonitas, que amparem e se amem.
Até já!