Dezembro,
Janeiro.
Fim,
começo,
Enfim, recomeço.
O calendário no reciclo do tempo.
Ditos,
Feitos...
seletiva coleta do viver.
Catadores do ontem,
Construtores do amanhã...
O hoje é um presente,
Presente de tempo,
"Nada se perde, nada se cria",
Vida a reciclar.
Sonhos,
Ideais...
A esperança espreita,
Pedindo-nos,
Deixá-la entrar.
São pleitos
De paz e felicidade,
Saúde, prosperidade...
Desejos que o acaso não sabe improvisar.
Mas a determinação realiza,
Se a vontade se consolida,
Se fazemos o realizar.
Tudo pode ser bem diferente,
Se o ser não for indiferente,
Se o amor puder brilhar.
Não tarde na espera,
Não durma na acomodação,
Não embriague-se no pessimismo,
Não envenene-se na maledicência,
Não avinagre-se na ingratidão,
Não encarcere-se na dúvida,
Não entorpeça-se na falsidade,
Não se esconda nas desculpas,
Não afogue-se no medo...
Essa vida é curta,
O caminho é longo,
E viver é caminhar.
Reciclemos nossos passos,
Nosso sentir,
Agir,
Pensar...
Feliz ano novo!
Felizes novos anos!
Boa reciclagem!
Postado aqui em dezembro de 2009.
Apon, esse poema é maravilhoso! Nunca havia pensado no Ano Novo como uma reciclagem, e sim como recomeço. Um erro, já que nos reciclamos várias vezes durante o ano.
ResponderExcluirGostei de conhecê-lo esse ano e desejo um novo ano de conquistas e sucesso. Um abraço, feliz 2013!