Bem que podia,
ser da vida sinônimo.
Sangue que corre,
nas veias da terra e do homem.
Riqueza sem preço,
que o humano desapreço,
segue a poluir.
Futuro que se esvai,
no insustentável “progresso”.
Retrocesso na razão,
condenando já o hoje,
abortando o amanhã.
Desce ralo abaixo em desperdício,
dando fim ao que nem teve início,
esgotando o por vir.
Semeando sede,
colheremos guerras.
Num planeta quente,
beberemos grana
e já sem refresco,
restaremos almas,
sombras errantes sob o orbe infecto.
Ou mudar agora,
ou chorar já tarde.
Descuidar a água,
é ficar doente.
Adoece a terra,
adoece a gente
e doente a vida,
faz-nos indigentes.
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