Espiritismo em nós
Por: Antonio Pereira (Apon)
Que espíritas estamos nos tornando? Essa indagação me veio à mente, diante de uma inesperada e despropositada resposta de um dirigente espírita. Acredito que estamos perdendo a conexão entre a teoria e a prática. Programamos nosso cérebro para amontoar ensinamentos, condicionamos o coração para ignorar o que foge dos formalismos e estereótipos.
Se o nosso grande modelo, é de fato o Cristo, precisamos não esquecer que sua exemplificação não foi retórica. Jesus corporificou aquilo que pregava, levando o amor e o respeito ao próximo, muito além de fugazes e efêmeras palavras.
O "amai-vos e instruí-vos" trazido pelo espiritismo, não pode e não deve ser utilizado como um simples chavão para adornar preleções baldas de consistência.
O que somos, revelamos em nossas ações. Nossas palavras, dão recado daquilo que queremos mostrar. Nossos atos (muitas vezes por descuido), denunciam o que desejamos esconder.
Espiritismo contemplativo e burocrático, não é espiritismo. A doutrina nos faz ativos e úteis, mais próximos do nosso próximo.
Perdemos tanto tempo em falações inúteis, desperdiçamos energias em argumentações tolas. E quando precisamos revelar o quanto verdadeiramente temos de espiritismo em nós...
Olá Apon,
ResponderExcluirÉ verdade, meu amigo. Ficamos, muitas vezes, constrangidos com certas atitudes de espíritas que parecem enxergar apenas o momento de entrar em cena e se tornarem o centro das atenções. Isto não é e nem será jamais espiritismo. Mas, como em tudo na vida, há
as distorções de personalidade em certas pessoas.
Perdoemos, pois como disse Jesus, "eles não sabem o que fazem".
Um grande abraço,
Maria Paraguassu.
Oi Maria.
ResponderExcluirEnquanto tardamos nesse estágio de provas e expiações. Nossas imperfeições em alguns momentos denunciam o quanto ainda falta aprender e sobretudo vivenciar.
Um abração.