Vou começar falando do BiG Brother, apenas pegando um gancho para o "BBB" que de fato quero aqui abordar.
Mais uma edição do "reality show" global, ressurgem as velhas e requentadas críticas, dessa vez, "temperadas" por uma certa dose de homofobia e preconceito. Como se a opção sexual de alguns "confinados", pudesse por si só, servir como balizador de qualidade. Se o programa chega a mais uma temporada, é por ter tido audiência, e tem audiência, justamente por explorar uma "patologia" do comportamento humano. O gosto por patrulhar a vida alheia. Pena que esse patrulhamento seja algo fútil, frívolo... Não focando nas coisas sérias e necessárias.
Enquanto damos demasiada importância aos artifícios televisivos, a cidadania segue "emparedada", com gente sendo sumária e literalmente "eliminada" nos "paredões" dos (des)serviços públicos: saúde, segurança, educação...
Enquanto o povo vive de "pão e circo", remexendo os glúteos, ao som de música vagabunda, os políticos fazem seu jogo sujo, "combinando votos" contra o interesse público. E sem "anjo" que "imunize" quem não tem grana, quem não tem direito nem a um mísero "puxadinho", faz sua "prova da comida" nos lixos e lixões.
A urna é o nosso "confessionário", onde podemos e devemos "emparedar" os "emparedadores" que até aqui temos eleito para representar interesses outros. Precisamos "tirar da casa" uns 90% dos que jogam contra o povo brasileiro.
Não iremos ganhar um milhão e meio, mas vamos começar a desmontar o prostíbulo político, verdadeiramente mais imoral e danoso que qualquer fio dental, seios e edredons mostrados na telinha.
Que importa a opção sexual dos participantes de um programa de televisão? precisamos é atentar para a opção ideológica da politicalha (se é que eles ainda sabem o que é isso). E libertarmo-nos do falso moralismo hipócrita, que nos tem feito meros espectadores do show da realidade, partícipes do outro "BBB" que citei no início
Que "BBB"?.
o Big Babacas Brasil!