Hoje nos despedimos de um espírita de verdade, desses que colocam o ser humano acima das teorias e o amor ao próximo à frente das retóricas. Ele nos deixa num 1º de abril, talvez para nos dizer que a morte é uma grande mentira, uma farsa, simples brincar de esconde-esconde.
Deixou a "gaiola corpórea" e alçou seu vôo rumo a amplidão. Foi buscar outras flores unidas, nascidas em um novo arrebol, uma nova aurora da vida que os anos não traziam mais.
Nossas lágrimas, não são gotas de tristeza, são pingos de saudade, de quem na humana condição, assiste um ser querido, nos anteceder nessa grande viagem, no retorno à verdadeira vida.
Ficam as lembranças, os exemplos e o grande lamento que nos envolve nessa hora, o lamento de não nos termos permitido dizer-lhe quanto era importante, o quanto de espaço ocupava em nossos corações, o quanto valeram aqueles domingos de estudo e poesia com bolo de cenoura, as terças de evangelho, nossas reuniões de psicografia... ... ...
Mas é chegada a hora, não de dizer adeus! Mas até logo, até algum dia! Segue em frente seu Milton, voa alto seu Miltinho. Que o Cristo e toda a espiritualidade superior te acolham num abraço luminoso, como bem merecem as grandes almas, que aqui na terra, fizeram da simplicidade, a grande superioridade e sabedoria.
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