Como bem disse o Divino Mestre Jesus: “Esse povo me honra de lábios, mas mantem longe de mim o coração”.
Inventado,
triste "Senhor" caricato,
cobra dízimo e recato
de quem acredita sem pensar.
Vão vagando feito gado,
reses ébrias de ilusões.
Erram atrás de lábia torpe,
convenientes interpretações.
Como fariseus de outrora,
emerge do tempo a escória
negociando esperança.
Mercando fé e salvação.
Jesus posto a preço,
pela verdade o desapreço
O incauto profitente,
anestesiado em sua mente,
rende graças ao capital.
"Pequenas igrejas, grandes negócios",
incontáveis seus sócios,
"franquias" divorciadas de Deus.
Fé que não pensa, não é fé. É fanatismo.
(Postado aqui em 19 de julho de 2010).