Dobrando uma esquina do tempo
ela se foi:
como sonho fugaz,
como sol que adormece
sob o mar,
mar que apaga suas pegadas;
o artifício das luzes
da cidade,
o lume dos faróis,
a ternura do luar,
a magia das estrelas...
todo brilho não tem brilho
sem o brilho do seu olhar.
... resta a lembrança,
a saudade, que por pirraça
faz-se parceira da solidão.
A memória
embriagada em seu perfume
embebeda de vazio o coração.
Contemplo o féretro das horas
que frígidas, tardam a passar
eternizando o momento
em que
dobrando uma esquina do tempo
ela simplesmente se foi.
Olá meu caro,
ResponderExcluirvim ler suas belas falas e deixar o meu abraço.
Que tenha sido eterno enquanto ela esteve ao lado dele...
Abs
Leila