Ausência tão presente,
coração indigente,
vazio
que à alma vem encher.
Silêncio
na mudez da noite.
calada, a emoção
contempla o silente firmamento;
crepúsculo do sentir,
tempo que passou
sem levar o que deixou de passar.
Confinado, o amor
Já não quer nem querer,
solitário menestrel
já não versa o afeto perdido,
o sonho esquecido,
o que resta do que não restou;
versa triste
a triste solidão,
que lhe molha os olhos
abortando as palavras,
que natimortas
amargam a boca
que ela vem beijar.
Postado aqui em 07 de setembro de 2010.
Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
ResponderExcluirSe a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.
Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alma ou indiferente ao elevo da sua fluidez. Joanna de Ângelis
Apon, passando prá te deixar o meu carinho.
Paz e luz no seu caminhar, amado irmão.