É impressionante o tratamento simplista que tentam dar à defesa da vida. Como forma de desqualificar o debate, querem reduzir a discussão a uma mera questão religiosa. O que não é verdade. As religiões estão apenas, ocupando o espaço deixado pela omissão e conivência de outros setores da sociedade.
O direito da mulher sobre o seu corpo, é algo que deveria ser bem usado antes da geração de um filho indesejado. Depois, não se pode querer estender esse direito ao corpo da criança, revogando levianamente o direito fundamental da vida a um ser humano.
"Problema de saúde pública" deve ser resolvido com políticas sérias e consistentes de educação e saúde, colocar a serviço da população, a mesma vontade política tão bem empregada no afã de ganhar uma eleição. O que não se pode aceitar é o descompromisso das autoridades, o querer legalizar o descarte de vidas. Defendem com justo afinco, a proteção de espécimes em extinção da nossa fauna e querem descriminalizar a extinção de vidas humanas???
Aborto não é método contraceptivo nem forma de "erradicação da pobreza". Apesar de tentarem disfarçar com inúmeros artifícios, aborto é um hediondo assassinato, um homicídio triplamente qualificado: pela incapacidade de defesa da vítima, pela forma cruel com que é praticado e por ser perpetrado com a participação de quem deveria proteger a criança.
Não é o aborto que vai resolver a falta de programas sérios de atenção à mulher, a carência de efetiva ação social que vá além de "bolsas demagogia" e outros escapismos assistencialistas.
Terminando, fica uma pergunta para os abortistas e para o amigo leitor:
- Se sua mãe tivesse descartado sua vida, fazendo um aborto?
Postado aqui em 10 de outubro de 2010.
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A irresponsabilidade do prazer pelo simples prazer gera a inconsequência do assassinato de vidas! Isso nem como ato animalesco pode ser comparado! Aberrações humanas!
ResponderExcluirAbraço.
Individualismo inconsequente, egoismo irresponsável, redundando no desatino do assassínio como solução(?) mais fácil.
ExcluirUm abração.