O ébrio


Ilustração oficial do blog - Uma rosa vermelha na diagonal, sobre um fractal do por do sol, com o nome Apon em relevo, na parte inferior da imagem. #PraCegoVer

Vestindo mais um gole

despe a razão,

afoga a vida

no copo frio

do frio balcão,

etílica sina

de quem subvive

em tragada ilusão.

Dignidade perdida,

alma ferida;

corpo doente,

queda indolente

no vazio do chão.

Palavras rotas,

versos tortos

de uma antipoesia

que a boemia riscou.


Antonio Pereira Apon.

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4 Comentários

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  1. Olá !!!

    Lindo seu poema, intenso e verdadeiro, descreveu com beleza este momento triste, e isso só os Poetas conseguem :)
    Parabéns !!!
    Grande abraço e boa semana !!

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  2. Obrigado Samanta.
    Infelizmente, tem gente que parece esqueecer que "existe vida além do copo".

    Um abração.

    ResponderExcluir
  3. A dependência química é uma doença humana das mais tristes..
    Como muito bem poetizou rouba qualquer resquício de dignidade.
    É bom lembrar... Há incautos...
    O meu abraço amigo
    =======

    ResponderExcluir
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