As flores corporificam a poesia da criação. As estamos sufocando. Se não cuidarmos, logo só as encontraremos numa pálida saudade, gravada na "retina" de nossas lembranças. Estamos extinguindo paisagens, "semeando" o concreto do inconcreto progresso. Mas progresso que mata é retrocesso! É a vertigem da grana, a falta de senso, insustentável delírio de quem destrói o próprio habitat.
No futuro a colheita: Um mundo cheio de sede e carente de água, com fome abundante e sem ar para viver. Flatos da inconsequência, Estufa de efeito mortal, radioativo ataúde da civilização. Da poesia das flores, nem mais saudade. A retina borrada das lembranças, se apagará com nossos derradeiros ais.
Postado aqui em 30 de janeiro de2011.
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