Espelhos denunciam nossa face temporal,
não conseguem refletir nosso ser atemporal.
Fragmentos tempo-espaciais.
Aparentam nossa aparência finita,
Dissimulam nossa infinita essência.
Espelhos, como os relógios,
Espelham apenas o tempo que passa.
Mas não somos passageiros!
Nem dos espelhos.
Nem dos relógios.
Olá !!!
ResponderExcluirIncrível o texto !!
Descreve com perfeição e beleza a ilusão dos espelhos, nos mostrando nossa forma mortal, denunciando as marcas do tempo, sem refletir quem realmente somos, sem mostrar nossa imagem verdadeira, muitas vezes nos tirando o foco do que realmente importa, que é saber que não somos, como citado no texto "passageiros".
Adorei !!!
Um grande abraço !
Oi Samanta.
ResponderExcluirObrigado pelas gentis palavras. Precisamos aprender a ver além dos espelhos, o infinito implícito em nosso ser liberto do tempo que passa.
Brigadãooooo!