Estão ficando incomumente comuns, as reclamações dos consumidores que perdem seus aparelhos (sobretudo celulares), por problema de oxidação.
Tive a ideia de escrever esse artigo, quando levei meu computador para a Assistência Técnica e me deparei com a observação impressa na Ordem de Serviço, alertando que a presença de oxidação não era coberta pela garantia. Graças a "Nossa Senhora dos eletroeletrônicos", a problemática do meu micro foi apenas uma dessas frescurites do Windows conflitando com o drive de vídeo.
Acho absurda e intrigante essa prévia "sentença de culpa" do comprador. Isso não pode esconder vícios de fabricação, baixa qualidade de materiais ou degradação pré-existente? Não esquecendo que, na garantia estão produtos novos, normalmente com poucos meses de uso. O usuário é necessariamente o agente causador do problema?
Nesses equipamentos estão "embarcadas" cada vez mais, e mais avançadas tecnologias, no entanto, a evaporação do suor ou a alta humidade do ar (como em Salvador), podem jogar tudo no lixo, deixando a "vitima" no prejuízo. Seria bom que alguma entidade de defesa do consumidor ou o Fantástico com seus testes encomendados ao IMETRO, Fizessem uma análise nesses aparelhos para desmistificar esse "ser ou não ser", uso inadequado ou deterioração precoce?
Valha-nos "Nossa Senhora da Tecnologia"!!!
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