É um laço estreito que enlaça o peito,
encarcerando-nos num tempo que passou.
Poema triste,
que insone,
insiste em lembranças acordar.
É olhar para trás,
contemplar nossas pegadas desertas,
É ser gaiola e passarinho,
caminhar sem mais caminho,
ser jardim que jaz sem flor.
É exumar um sonho perdido
retrato esmaecido,
que a memória congelou.
É uma ausência tão presente,
sentir tão indigente,
um querer sem mais querer.
Esses versos nasceram do meu comentário no poema "Saudade", postado no Blog "Contos e poemas", da nossa Amiga Jossara.
Vivo e curto muito a saudade! Lenitivo do que hoje sou. Reflexo de uma vida que não vegeta. Sabe colocar cada sentimento em sua gavetinha e, quando necessário, abre-a para extravasar felicidade! Abraço, Célia.
ResponderExcluirApon,abraços meus mais uma vez por aqui!
ResponderExcluirDe saudade,nem me fale pois tive que aprender,ou melhor,estou aprendendo a ter que conviver com ela todos os dias.Belo poema,obrigada pela partilha.
É um refúgio para uma alma triste.
ResponderExcluirAdoro seu blog.
Abç
Antonio Querido!
ResponderExcluirQue bom que a "minha saudade" inspirou a sua!
Linda, linda sua poesia!
Beijos!