Carinhas, fotos, avatares,
risos que não sorriem.
Profunda superficialidade,
que muito escreve e pouco diz.
A cada clique,
um “novo amigo de infância”.
Na proximidade da distância;
ainda moderno e já antigo,
o verbo teclar em tantos artifícios,
Por trás da tela um personagem,
um simulacro,
uma miragem...
Uma face a disfarçar!
Um teatro, um improviso...
Rede, enredo a enredar.
...ele tecla, nós teclamos...
Postado aqui em 29 de novembro de 2012.
Bom dia amigo poeta!
ResponderExcluirBem escrito o seu poema que diz tudo deste mundo virtual!
O mundo que muitas vezes deixa algo a ser interpretado, pois nada como o olhar no olho né mesmo?
Jamais troco esse prazer, se posso escolher escolho o frente a frente, o olhar e o dizer pessoalmente!
Mas a vida é assim, muda a cada instante, temos de nos adaptar, sendo assim muitas vezes deixamos o olhar no olhar e vamos teclar, vamos indo meu amigo, teclando aqui e ali, quem sabe um dia poderemos todos nos encontrar, reencontrar, abraçar, enfim...?!
Grande abraço virtual para você, mas cheio de carinho e desejo de bons dias, isso mesmo!
Realidade e fantasia, pessoas e personagens... Eis a nossa internet.
ExcluirUm abração.
Admiravel, Antonio.
ResponderExcluirNesse tecer de vida de tecer teclas,tudo desliza, e, caminha na direção da imaginação.
Abraços