Eu teclo, tu teclas...


Carinhas, fotos, avatares,

risos que não sorriem.

Profunda superficialidade,

que muito escreve e pouco diz.

A cada clique,

um “novo amigo de infância”.

Na proximidade da distância;

ainda moderno e já antigo,

o verbo teclar em tantos artifícios,

naturaliza o artificial.

Por trás da tela um personagem,

um simulacro,

uma miragem...

Uma face a disfarçar!

Um teatro, um improviso...

Rede, enredo a enredar.

...ele tecla, nós teclamos...



Postado aqui em 29 de novembro de 2012.


3 Comentários

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  1. Bom dia amigo poeta!
    Bem escrito o seu poema que diz tudo deste mundo virtual!
    O mundo que muitas vezes deixa algo a ser interpretado, pois nada como o olhar no olho né mesmo?
    Jamais troco esse prazer, se posso escolher escolho o frente a frente, o olhar e o dizer pessoalmente!
    Mas a vida é assim, muda a cada instante, temos de nos adaptar, sendo assim muitas vezes deixamos o olhar no olhar e vamos teclar, vamos indo meu amigo, teclando aqui e ali, quem sabe um dia poderemos todos nos encontrar, reencontrar, abraçar, enfim...?!
    Grande abraço virtual para você, mas cheio de carinho e desejo de bons dias, isso mesmo!

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    Respostas
    1. Realidade e fantasia, pessoas e personagens... Eis a nossa internet.

      Um abração.

      Excluir
  2. Admiravel, Antonio.
    Nesse tecer de vida de tecer teclas,tudo desliza, e, caminha na direção da imaginação.
    Abraços

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