Na natureza:
A aurora corre entre flores do campo,
suave brisa,
acorda os odores frescos da manhã.
Marulho de ondas,
rumor de rio,
cantar de passarinho...
Uma revoada de cores,
dissipa a noite escura,
despertando retinas,
para um banquete de luz.
O cinza devora a cidade,
cidade que engole homens.
Tisnados, sobressaltados,
atidos, contidos...
Bipes eletrônicos,
campainhas analógicas,
buzinas dissonantes,
sirenes destoantes,
apitos...
Onomatopeias sem fim!
O rádio que ecoa,
celular que vibra,
computador que inicializa,
tevê que liga,
calma que desliga...
Um fragmento de paisagem,
trancado na grade da janela.
Bom dia!
Postado aqui em 25 de janeiro de 2013.
Maravilhosos seus versos, amigo...estou voltando aos blogs e tão feliz em reencontrar os amigos, em ler preciosidades como este seu poema.
ResponderExcluirFeliz 2013... bom final de semana, beijos,
Valéria
bom dia, amigo.
ResponderExcluirE que tenhamos amanheceres mais suaves e coloridos, como os descritos no seu belíssimo poema.
Um abraço.
Lindo poema de Bom dia! Eu consegui chegar apenas no Boa noite! Muito obrigada pelas verdades lidas e internalizadas.
ResponderExcluirAbraço, Célia.
Apon, achei muito interessante o contraponto que fez entre a tecnologia e a natureza. Não é então viver melhor em meio às cores do que em meio ao cinza? Um abraço!
ResponderExcluirMeu querido amigo
ResponderExcluirUm poema simplesmente maravilhoso e muito do tempo que vivemos.Adorei.
Um beijinho
Sonhadora
Un poema lindo.
ResponderExcluirA primeira parte produrce relaxación, a natureza ten ese fin.
Pero moitas veces vivimos atrapados nesa cidade onde vivimos atropeladamente.
E como ben dis ese fragmento de paisaxe queda atrapado na ventá.
un abrazo e boa semana.
Un poema lindo.
ResponderExcluirGústame máis a primeira parte. Produce relax, a natureza ten ese fin.
Pero moitas veces quedamos atrapados na cidade e nas súas redes onde vivimos atropeladamente.
un forte abrazo e boa semana.
Oi, querido Antônio!
ResponderExcluirTudo isso se passa no cotidiano, que faz também parte da natureza.
Todos os sons, movimentos, cheiros e sabores se conjugam, mas não sabemos, por vezes, onde tudo isso irá parar.
Abraço da Luz.
Lindos os sons