Aninho-me em seu regaço,
como solitário passarinho.
Sem ninho,
sem ter onde se abrigar.
Espelho-me em teus olhos,
Revisitando paisagens,
dissolvidas qual miragens,
Me deleito no teu leito frio,
no hálito gélido de teu beijo,
no enigma dos teus seios,
no vazio dos teus encantos,
fugazes cantos de sereia.
Na frigidez dos teus lençóis,
minha alma cálida,
regela no inverno das memórias,
lembranças de uma primavera que desertou.
Saudade.
simulacro de mulher.
Postado aqui em 08 de janeiro de 2013.
Olá, estimado Antônio!
ResponderExcluirEntão ela, foi mesmo simulacro?
Que arrepio causou em mim, aquando da leitura do poema.
Tive tanta pena do "passarinho", que afinal só queria carinho e ninho.
Um abraço da Luz, com estima.