A pretexto de não se aborrecer, algumas pessoas sobrevivem engolindo uma indigesta, aborrecida e aborrecedora ração de “sapos, cobras e lagartos”:
Em casa, os filhos se recusam a ajudar nas atividades domésticas, apesar de consumirem, sujarem, bagunçarem... Crescem na idade e estacionam na imaturidade, eternos “filhinhos de papai (e de mamãe)”. Se gasta o que tem, o que não tem e mais alguma coisa. É quando surge o tal do: “Para não me aborrecer”... Alguém arca com a sobrecarga de tarefas que outrem poderia e deveria fazer; além de “se arrebentar” de trabalhar, para bancar a gastança desregrada.
Na vizinhança: Um discute relação às duas da manhã, outro põe o som naquelas alturas, violentando os ouvidos adjacentes com seu dissonante lixo pagodeiro; tem quem suje a porta alheia... Mas, em nome da “política de boa vizinhança” e: “Para não me aborrecer”...
Estudando: Tem aquele colega que não estuda, atrapalha a aula e na hora da avaliação, fica ali colado, colando. E no trabalho de grupo? O parasita não colabora, mas quer seu nome na lista para ter sua imerecida nota. “Para não me aborrecer”...
No trabalho: Tem aquele encostado que vive “dando nó em pingo de éter”, enrolando, fofocando, intrigando e bajulando a chefia para auferir vantagens, favores... Contudo, “para não me aborrecer”...
Assim: Tolerando o intolerável, aceitando o inaceitável... “Para não me aborrecer”... A criatura termina estressada, ansiosa, hipertensa, cardíaca, patologicamente aposentada e cronicamente aborrecida.
Pois é caro leitor. Para não me aborrecer... Vou terminando por aqui.
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E, o pior que acho disso tudo é que vamos nos entregando a tudo e a todos submetendo-nos ainda que contrariados e quando tomamos uma postura... ah! somos dinamitados como insensíveis, chatos, antiquados, velho e por ai vai... Limites é o que falta, pois o meu direito vai onde começa o do outro! Ótimas suas considerações, Antonio!
ResponderExcluir[ ] Célia.
Vamos fazer a nossa parte. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirOi Antonio,
ResponderExcluirNossa! Seu texto me fez pensar em tantas coisas que faço "para não me aborrecer"!
Mas o pior de tudo isso, é que vamos acatando como "se normal fosse"!
Beijos!
Oi, Apon! Infelizmente essas pessoas que acabam sendo polpadas pela força das circunstâncias passa uma vida achando que os outros sempre tem a obrigação de fazer por eles...fazer o que. Não sabem o que é respeito pelo outro. Um abraço!
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