O tempo é a porta, a ponte, a janela,
o porto, o barco, é o mar.
É lugar algum e algum lugar.
Contem, está contido;
é o agora que já foi, o amanhã que logo vai.
É o fio, o tear e o linho,
a parreira, a uva e o vinho.
O grão, a moenda e o pão,
fragmento congelado no porta-retratos,
instantes capturados na película,
ninhos, pássaros, amplidão.
É a lagarta, o casulo, a borboleta,
O pingo, a garoa e a tormenta.
É a agulha, a linha e o bordado;
o natural, o desnaturado...
Rupestre e futurista,
analógico e digital,
profundo e superficial;
barro, silício e grafeno,
atávico, quântico,
pragmático e romântico.
Um Eros versus Thanatos;
Koré, Persephone e Hades.
Plantar e colher,
sorrir e chorar,
flor, abelha e mel,
semente, chão, vergel.
Tempo! Tempo? Tempo...
Dê uma espiadinha em nossas postagens mais recentes:
Meu amigo
ResponderExcluirUm GRANDE poema...talvez o tempo por vezes se esqueça de ser tempo e passe quase sem dar por ele.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Oi Antonio,
ResponderExcluirAh, tempo! Ansia do existir!
Linda poesia!
Tenha um ótimo fim de semana!
Beijos!