Comumente, o mal ou o bem não está numa coisa por si só, o destino que lhe dá a mão humana, é que faz toda a diferença; como o remédio que pode matar ou o veneno que consegue curar. A pedra, um dos primeiros objetos trabalhados e utilizados pelo homem, experimenta essa dual versatilidade: Construindo ou destruindo, protegendo ou ferindo...O meu poema: A pedra. (Que aparece na internet em formas de plágios) faz uma síntese da relação humana com sua plural singularidade: é o distraído que vive a tropeçar, a insanidade do bruto a depredar a vida, a matéria do empreendedor alicerçando seus objetivos; é o apoio para o descansar do lidador, presta-se a ludicidade das crianças, a poética de Drummond, ao destemor de um pequeno Davi ante a adversidade gigantesca; o artista fazendo florescer dela a prima arte, é o uso de cada homem em todos os casos, dando um significado peculiar a sua pedra:
O distraído, nela tropeçou,
o bruto a usou como projétil,
o empreendedor, usando-a construiu,
o campônio, cansado da lida,
dela fez assento.
Para os meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
Davi matou Golias...
Por fim;
o artista concebeu a mais bela escultura.
Em todos os casos,
a diferença não era a pedra.
Mas o homem.
Assim, a inimizade segue erguendo muros, enquanto a amizade constrói pontes. O hábil joalheiro, descobre na bruteza rústica do mineral, a preciosidade da joia. Já o desinteligente beligerante...
A natureza inspirou a sabedoria popular a desmentir a rigidez “absoluta” da pedra num ditado de aparente superficialidade: “Agua mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Não é a pedra que faz o homem, é o homem que “faz” a pedra, faz da pedra, dá-lhe uso, destino... E você? O que faz com a sua pedra?
Dê uma espiadinha em nossas postagens mais recentes:
Lindo poetar, a pedra realmente tem inúmeras formas de ser utilizada, depende de quem a usar, eu amo a pedra bruta, diamante que com o lapidar fica em brilhos que pode ofuscar, mas essa pedra é só para apreciar, ver a beleza que há na natureza a reinar!
ResponderExcluirLindo seu poetar amigo Antonio!
Lapidar a pedra ou lapidar com a pedra. Cada um faz a diferença.
ExcluirObrigado. Um abração.
No dia em que o HUMANO for VALORIZADO e, se VALORIZAR, teremos as mais belas esculturas emocionais circulando entre nós! Lindo e filosófico poema! Obrigada pela leitura do mesmo!
ResponderExcluirAbraço.
Bonito isso: "esculturas emocionais". Um dia a humanidade aprende.
ExcluirObrigado. Um abração.
Olá meu caro,
ResponderExcluiro seu poema é um marco das suas palavras. É a sua pedra! É a sua forma de fazer uso da pedra transformá-la em poema. Belíssimo!
O plágio? Uma pedra no caminho? Não, uma cabeça de pedra no meio do caminho...
O mundo é mesmo cheio de pedras!!!
Grande abrao meu caro, sempre um prazer te ler
Leila Rodrigues
Uns são caminho, outros pedra; o plágio, descaminho. Nós, de tudo e todos fazemos poesia.
ExcluirObrigado. Um abração.
Olá Antonio,
ResponderExcluirA pedra e suas possibilidades!
Plágio? Imbecilidade! Incompetência...
Seja muito feliz!
Beijos!
Parasitismo intelectual. Eis o que é o plágio.
ExcluirObrigado. Um abração.