Uma terrível feiticeira resolveu aprisionar todas as cores. Aquele mundo colorido, afrontava a escuridão do seu ser. Aquela alma tisnada de maldade e amargor, começou a capturar as cores, uma após outra. Como cada cor representa uma porção da luz, tudo foi pouco a pouco escurecendo, até que a humanidade abismou-se numa tenebrosa escuridão.
Mas, para seu desgosto e incompreensão, a trevosa criatura não conseguiu encarcerar o branco. A megera
Não entendia o que o diferenciava das demais, por que não o encontrava em parte alguma? Um misto de inveja e medo, torturava o soturno ente, ante a simples lembrança daquela alva claridade que se contrapunha a obscuridade de seu pretume.
Contudo, as cores não aceitavam passivamente o cativeiro: Num instante era um espocar de vermelho, noutro um raio azul, um facho amarelo, um fleche verde, um foco laranja... Assombrando a tirana, desafiando sua opressão. Até que um dia, conseguiram se manifestar juntas. Agrupadas, unidas, consorciadas, irmanadas, misturadas... Produziram ao mais brilhante e clarificante luz branca. O preto da falta de luz absoluta, dissolveu-se, a vilã fugiu aturdida. Foi refugiar-se nos subterrâneos, no submundo do próprio vazio.
Àquele magnífico branco produzido pela inconformação das cores, podemos dar o nome de: Arte. A Bruxa? Censura!
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Adorei a criatividade do seu texto, Apon! Me fez pensar que a união é sempre fortalecedora e dissipa qualquer opressão. Um abraço!
ResponderExcluirÉ como bem sintetiza esses dois trechos da música "O sal da terra" de Beto Guedes e Ronaldo Bastos: "um mais um é sempre mais que dois" e "vamos precisar de todo mundo, pra banir do mundo a opressão". Para os defensores do tal "controle social da mídia" e outros eufemismos disfarçados de boas intenções. Cabe uma só resposta: Censura nunca mais!
ExcluirUm abração e uma boa semana.
Oi, António!
ResponderExcluirTudo bem?
Agradeço sua visita a meu blogue, tal como as gentis palavras que lá deixou.
Cá estamos, PELA PRIMEIRA VEZ, EM 2014 (creio não estar enganada) para continuarmos a trocar ideias e opiniões, que devem ser diversas e com cores.
Olha, a vida tem de ser multicolor, caso não, fica sem graça. Imagina, o mar. É enorme e é azul, mas olhamos a praia e há areia, que não é azul, lógico, mas creme clarinha. As pessoas à nossa volta vestem de cores diferentes e a tonalidade de suas peles não é toda igual. Aí, é que reside a beleza dessa terra. A feiticeira sabia/desconhecia o BEM, e por isso aconteceu a chamada "REVOLTA DAS CORES".
Lindo fim de semana.
Aquele abraço.
Engano algum, certamente continuaremos nesse intercambio de amizade e literatura, essa reciproca troca de saberes e ideias.
ExcluirO mundo precisa e deve ser multicolorido e multi tons. Só os tiranos e os patologicamente amargurados é que intentam descolorir o existir, tornar endêmicas suas sombrias desilusões.
Um abração e uma felicíssima semana.
Bom dia, António!
ResponderExcluirTudo bem?
Fica faltando, sempre, qualquer "coisinha" no meu comentário. E o quê?
Nem reparei na imagem, que encima seu texto. não me parece o arco-íris, mas as cores são lindas.
Imagino, um crepúsculo, visto ao longe, e visualizo arbustos verdes, de pequena porte, por isso mesmo se chamam arbustos, e sobre eles se eleva mais verde. Depois o céu, para adocicar o verde, e finalmente, aquele tom cerise rosa forte, quase roxo, que nem sei como classificar, mas que dá muita cor e vida à imagem, ah, isso dá.
Lhe desejo um bom domingo, primeiro dia da semana.
Aquele abraço, de luz.
Bom domingo! Na verdade, a imagem mostra uma aurora boreal, um espetáculo da natureza que estimula a imaginação humana a adivinhar formas e passear por paisagens oníricas.
ExcluirUm abração.
Absolutamente adoráveis, suas palavras!!! Receba meus sinceros aplausos, amigo!
ResponderExcluirQue 2014 te seja uma ano abençoado, beijos,
Valéria
Obrigado pelos aplausos e votos, aos quais retribuo em múltiplos desejos de um bom e doce 2014.
ExcluirUm abração.