A vida é uma via de mão única. Não dá para retornar. O tempo só avança! Não retrocede nem pausa. Assim, vamos em frente: Num carro de luxo, num velho fusquinha, de carroça, bicicleta, a pé; tem quem vá de coletivo, ambulância e até mesmo, “mortos-vivos”, passeando em seus carros fúnebres. A quem se demore na beira da estrada, esperando ou escolhendo carona, contemplando a vida dos outros passar.
Na estrada do existir, não tem atalho seguro nem se opta impunimente por uma via marginal. Não adianta tentar usar o acostamento para furar um eventual congestionamento, nem arriscar aquela “roubadinha”.
Nesse caminho que vai dar para além do infinito, seguimos juntos por algum tempo. Mas são muitas as despedidas, pois cada um tem seu roteiro próprio a cumprir. Há quem siga alegremente admirando a paisagem e sem desânimo, superando os percalços da viagem; outros só enxergam os buracos, as lombadas, as barbeiragens alheias, o preço do pedágio... Quando se dão conta, perderam toda beleza dessa grande aventura do viver. Vagaram atidos nos senões.
Mas o destino é único e um dia chegamos lá. Uns mais cedo, outros mais tarde... Na estação de todos os reencontros, recanto imaterial, atemporal da evolução.
Dê uma espiadinha em nossas postagens mais recentes:
O interessante é podermos curtir a viagem desfrutando seus obstáculos e facilidades... O destino da chegada é único. Apenas que uns chegam em melhores condições que outros. Souberam investir no essencial - que é sempre invisível aos olhos. Não requer aparências... Excelente reflexão, Antonio!
ResponderExcluirAbraço.
Oi Antonio!
ResponderExcluirPois é, o caminho é sempre uma incógnita!
Bela descrição do viver! Seguir em frente, sempre!
Essa é a única alternativa!
tenha um fim de semana muito feliz!
Beijos!
Olá, António!
ResponderExcluirE que viagem é a vida! Mas, se pretendermos, também, podemos dizer: a vida é uma viagem, sem duração definida e com muito, ou pouco para ver.
São nossos olhos e nossos atos, que retiram ou atribuem beleza à viagem, à vida.
Durante esse nosso percurso, aqui, na terra, não sabemos, exatamente, como vai decorrer a viagem, contudo, nós podemos, nós temos obrigação de fazer com que ela seja profícua, generosa, humana e universal.
Infelizmente, há quem faça viagens muito curtas, isso em condições normais, sem se ter apercebido, ainda, do sabor da própria vida, mas são desígnios de Deus. E existe, também o contrário, logicamente.
FAÇAMOS DA NOSSA VIAGEM, UM TEMPO DE ALEGRIA E DOAÇÃO!
Dias bem felizes.
Aquele abraço.