Após a folia carnavalesca é que (para muitos) começa de verdade o “ano novo”. Só depois do carnaval: Aula para valer, aquela dieta, largar o fumo, moderar na bebida, controlar o peso, parar de enrolar, pagar aquela dívida, fazer isso, aquilo, aquilo outro...
Depois do carnaval, para a maioria, a vida segue sem maiores consequências. Mas para alguns: Tem teste positivo para HIV, outra DST a tratar, nascem os filhos do famoso “Pai desconhecido”, outros tantos “filhos da folia” são abortados; tem gente a ser visitada (ou esquecida) no hospital, na cadeia, no cemitério... Assola aquela virose pós-folia, aquela conjuntivite e outras ziquiziras adquiridas na aglomeração.
Depois do carnaval, segue a propaganda oficial com a publicidade enganosa, vendendo uma fantasia de realidade; seguem os politiqueiros fazendo na vida pública aquilo que fazem na privada e o povão? Já pensa na semana santa, nas festas juninas, no próximo feriadão...
Viva o carnavalesco povo brasileiro! Evoé!
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Amigo Antonio, pois é, pior é que tem fundamento para muita gente esse teu parecer!
ResponderExcluirAssim vamos vendo o Brasil ainda em estado subdesenvolvido!
Que pena que é assim, que pena né amigo?
Abraços!
O povo foi adestrado a acreditar em seus próprios mitos. Assim, seguimos eternamente como "país do futuro", enquanto centenas são assassinados todos os dias, continuamos a repetir antigos clichês que rotulam os brasileiros de festeiros e pacíficos. Alienados e passivos, caracterizam com mais propriedade essa gente.
ExcluirUm abração.
Olá, António!
ResponderExcluirBem, eu sou portuguesa, e não devo dizer o que penso da mentalidade e da maneira de viver da maior parte dos brasileiros.
Os que residem em Portugal, e quando arrendam uma casa, dizem, por exemplo que é para um casal, só que depois, vivem lá mais de vinte. Acham as casas daqui enormes, e portanto, cabe sempre mais um. Passam a vida nas varandas, fazendo barulho e bebendo cerveja, até que o condomínio os impeça de dar show. Quase ninguém quer arrendar casa a brasileiros, devido a esse e a outros factos, e preferem pessoas do leste europeu, que são extremamente silenciosas e discretas, embora, tenha a sua cultura própria. trabalham imenso, e fazem aquilo que os portugueses não querem fazer.
É comum, ver brasileiro/a de chinelo, em pleno inverno, aqui. Depois, alguém lhes chama a atenção, porque estão 10/12 graus, portanto, frio, e de chinelo não arranjam emprego. Há que ter uma certa compostura.
Hoje, em Portugal, as lojas estiveram a funcionar, a maior parte dos bancos, também, já para não falar do privado, onde todo o muindo trabalhou. Os professores estão de férias, como sempre estiveram.
Mas o que se passa na cabeça desse povo? O que é para eles o carnaval? Ausência de carne, literalmente? Não, penso que é bem o contrário, em todos os aspetos.
Não consigo entender essa folia, por vezes, doentia. Vejo na TV, os desfiles, e acho que as pessoas envergam uma personagem, que depois já é real, e estão prontos para o que der e vier.
No mundo dos blogues, a "coisa" está, praticamente parada, e claro se os brasileiros não postam, os portugueses, por arrastamento, também o não fazem, porque estão escrevendo para parede ler e eventualmente comentar.
Então, só a partir de amanhã, é que os brasileiros iniciam o dia um de janeiro, não é assim?
África, que vocês têm no sangue, e o bom tempo, são responsáveis por essa loucura nacional.
Não dá para os governantes suavizar o "negócio", pôr a maior parte das pessoas trabalhando, porque também eles amam a folia, portanto, estão tudo e todos, ou quase todos no mesmo "saco".
Nesse aspeto, Portugal, quase que não tem carnaval, e se tem em algumas cidades, tem sido influenciado pelo Brasil. Como tem estado mau tempo e chuva, os desfiles têm sido adiados para o próximo domingo, mas aí, perde a pouca graça que tem.
Dias bem felizes, em consciência.
Aquele abraço.
Infelizmente muitos brasileiros confundem alegria com baderna, informalidade com desleixo e festa com algazarra. Tem uns imbecis, que adoram abrir o fundo do carro e a todo volume tocar um repertório subterrâneo, só não menos rasteiro que o próprio sujeito. Essa gente urina nas ruas como se fosse a coisa mais natural, falam aos berros, rotulam qualquer barulho como música e não podem celebrar nada sem muita bebida alcoólica. A alienação festeira sempre foi (e continua sendo) estimulada pelos governantes,que com pão, circo e mentiras, vão ludibriando o povo e perpetuando a bandalheira.
ExcluirAssim, vão se reforçando os estereótipos negativos que apequenam esse gigante Brasil que não se resume a essa horda alienada. Temos muita gente de bem, trabalhadora e responsável. Temos uma arte e cultura rica, em nada representada por certas degenerações e dissonâncias comportamentais da banda medíocre de nossa gente.
Um abração.
É revoltante a ingerência a que nos submetemos! Chamo a isso de "escravidão mental advinda da famosa lavagem cerebral"... Em muitos prevalecem o famoso "deixa como está para ver como fica"... A nossa zona de conforto é imensa. A nossa cultura é sonegada por "lepo-lepos da vida"! Cultua-se o corpo, o silicone, a sensualidade, a sexualidade em detrimento de nossa formação humana. Submetemo-nos a "esmolas do bolsa isso e aquilo", nivelando no mais baixo grau nossa capacidade física e mental. Mendicantes culturais. Mendicantes espirituais. Infelizmente, é uma minoria de brasileiros que investem assertivamente no saber, no fazer e, no conviver. E, ainda neste ano ainda teremos um calendário todo alterado com mais recessos pela famigerada Copa! Nada fácil, amigo!
ResponderExcluirAbração.
Temos vivido sob a ditadura da mediocridade, onde o ruim é que é "bom", o errado é "certo" e quem não entra na onda de tanta imbecilidade, é rotulado de preconceituoso, direitista... Triste país do faz de conta.
ExcluirUm abração.
Olá, Amigo. Bom dia!! Ando ausente, más continua sempre presente no blog. Adorei o post!! Vc se expressa de forma clara e objetiva as reações desse páis, desse povo que se esquece dos problemas tão sérios desse país. Obrigada Apon! Grande abraço ótimos dias.
ResponderExcluirO problema não está na festa em si, obviamente, todos precisam de diversão, lazer... A problemática é o se deixar alienar, embriagar-se de ilusões, se prestar a todo tipo de manipulação política e desrespeito à cidadania. O povo precisa parar de viver como hienas: Comendo restos e exibindo os dentes.
ExcluirObrigado Cidinha. Estamos por aqui. Um abração.