Aqui não tem pena de morte!
Mas tem morte sem pena.
Termina na bala,
acaba na vala...
Sina de quem nada tem e “nada é”!
Gente “invisível”,
míseros dígitos abatidos feito gado.
Tão diversos dos “imunes”,
impunes pelo poder ou pela grana;
acoitados nas brechas da lei.
Farta legislação, parca justiça,
injustiça tenaz!
Quem sonega,
quem só nega!
Achaca.
Cobra alto tributo e votação.
Eleitos;
Tantos Pilatos e tantos Judas,
Mandam ao “Calvário” muito mais que dois ladrões.
E sem um Cristo que rogue para nós perdão.
Eles bem sabem o que fazem!!!
Na “educação” que mata ideais,
na “saúde” que desassiste,
na “segurança” que desampara...
Resta-nos, cantar Cazuza:
“... Brasil!
Mostra a tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil!
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim”...
Dê uma espiadinha em nossas postagens mais recentes:
Amigo Dilmar, sempre atual a música de Cazuza, incrível, nada muda e quando muda é para pior, infelizmente!
ResponderExcluirAmei, ler, texto muito reflexivo, todos nós temos a nossa parte da culpa!
Abraços e tenhas uma linda semana!
Olá, Ivone.
ExcluirNão sou Dilmar, mas obrigado pela visita e comentário. O Brasil só muda para melhor, quando o eleitor tomar consciência e nas urnas, promover uma desratização na política.
Um abração.
Meu amigo querido Antonio, é a primeira vez que faço isso, troquei seu nome, me desculpe, li com atenção seu lindo poema/texto, mas como eu tinha feito visita ao Dilmar, fiquei com o nome dele na mente, bem sabes o quanto dou atenção aos meus amigos sempre queridos e estás entre eles!
ExcluirAbraços meu amigo e obrigada pelo seu amável comentário lá no meu espaço e fico feliz que tenhas me alertado, amigos verdadeiros dizem sim, isso muito me faz te respeitar ainda mais!
Sem problemas. Isso acontece. Apenas citei o ocorrido.
ExcluirUm abração.
Que bom que está tudo bem, meu querido amigo, sempre muito bom essa nossa amizade e interação!
ExcluirAbraços e boa noite!
Oi, Antonio!
ResponderExcluirBelo! Muito belo!
E triste! Triste realidade que engessa, amarra1
Ânsia por um novo tempo, por um novo canto, uma nova cara de Brasil!
Que tenhamos força para que essa mudança ocorra!
Felicidades para você!
Beijos!
Seu comentário me fez lembrar a música de Geraldo Vandré: "Quem sabe faz a hora. Não espera acontecer"... A força que precisamos, está em acordar a vontade de fazer um Brasil novo. Não precisamos de nenhum aventureiro, travestido de "salvador da pátria", partidário da trairagem. Já passou da hora de uma faxina política, de, com o voto consciente, varrermos todo esse lixo para bem longe.
ExcluirObrigado e um abração.
Olá, querido António!
ResponderExcluirComo vai? Sua filhota?
Eu estou muito, muito cansada, porque estou tendo até 5ª feira, reuniões de avaliação de meus alunos, e por cúmulo, ainda sou "revisora", em algumas turmas de português. Eu aceitei essa tarefa de "revisora", portanto, é apenas, desabafo meu.
Depois, irei descansar do real e do virtual, porque estou mesmo precisando.
Ouvi o vídeo, onde você, poeticamente, fala, declama, denuncia e "grita" aos ouvidos dos governantes, e da sociedade, em geral, a situação dos meninos e meninas do seu país.
Tem uma voz linda e muito jovial, lhe digo.
É triste, mas é infelizmente verdade tudo o que você falou. A droga e a prostituição, são flagelos, que não conseguimos travar. COMO MUDAR AS COISAS?
Que vida pensarão ter esses meninos e meninas? Tanto desparecidos/as, que há por aí...!
Virgem Santíssima!
QUE DEUS PONHA FIM A ESSA SITUAÇÃO, E A OUTRAS SEMELHANTES!
Li, também, seu texto poético, mas, infelizmente, pouco ou nada lírico, que me fez pensar e repensar. QUANTA VERDADE, ELE CONTÉM!
Dias felizes, mesmo vendo tanto infortúnio, e sem nada poder fazer.
Aquele abraço.
Estamos bem. Me cansei só de lembrar meus tempos de escola. Gratificante mas cansativo.
ExcluirGostei do "jovial", sobre isso postarei no final do mês...
Quanto às postagens: Podemos fazer isso que estamos fazendo agora; discutindo, denunciando, se incomodando e usando a nossa arte para desmascarar tantas mentiras e mostrando a realidade escondida sob os discursos e a propaganda mais que enganosa dos governantes e outros tantos politiqueiros. Podemos tentar esclarecer aqueles que queiram, sobre a importância e a força do voto para um dia por fim em tantos descalabros.
Esse mês rememoramos 50 anos do golpe militar no Brasil. Tempo sombril, de torturas e outras tantas perversas atrocidades. Os ditadores passaram, e como eles, passarão os "Pilatos e Judas" que hoje maltratam nossa gente, travestidos de bons moços. Muitos dos quais, "lutaram pela redemocratização" e agora militam no "banditismo" político. Hoje podemos falar, escrever, gritar... E eles se fazem de surdos. Mas, queiram ou não, tudo muda tudo evolui. Por enquanto, vamos lembrando aquela música do Chico Buarque, composta em plena ditadura, no auge dos "anos de chumbo":
Apesar De Você
Chico Buarque
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal
La, laiá, la laiá, la laiá
Fantástico seu poema, talentoso amigo!!!
ResponderExcluirRetrato da triste realidade que vivemos, nos sufocamos, nos entristecemos, nos sentimos arrastados e presos... na forma de versos, adorei!
Bom final de semana, beijos,
Valéria