Não quero ser livre como um pássaro!
O mundo anda cheio de gaiolas, alçapões, atiradeiras...
Não quero a beleza das flores!
Ela é por demais fugaz,
costuma terminar como adorno morto
em jarros belos. Mas, frios.
Não quero a paciência das pedras!
tardam imutáveis,
aguardando mudanças exteriores.
Não quero a força dos elementos!
Terra, fogo, ar e água;
são por demais poderosos.
Não quero didáticas metáforas!
Abstrações podem distrair a razão.
Quero a liberdade de ser humano!
Me expor, correr riscos humanos.
Quero a beleza humana!
Que enruga,
Envelhece experienciando o tempo.
Quero a impaciência humana!
Desacomodada, inconformada;
inconstante, mutante, potencial metamorfose.
Quero a força de ser humano!
Frágil poder mortal,
que nos obriga humildes, cooperativos, interdependentes.
Quero o pragmatismo de ser humano!
A metodologia da realidade;
lucidez dos fatos,
capaz de acordar sonhos,
sepultar ilusões...
Quero simplesmente.
Ser humano!
Dê uma espiadinha em nossas postagens mais recentes:
Também quero preservar ..." a beleza humana! / Que enruga, / Envelhece experienciando o tempo./Quero a impaciência humana! / Desacomodada, inconformada; / inconstante, mutante, potencial metamorfose..."
ResponderExcluirNa dualidade do "Querer e do Não Querer" você superlativou-se em seu texto, Antonio! Surpreendente mensagem!
Abraços.
Precisamos nos concentrar na pluralidade singular de ser humano. Aprender, viver, sobreviver, ser humano.
ExcluirUm superlativo obrigadoooooo!
Um abração.
Oi, Apon, como vai?
ResponderExcluirSeu poema me surpreendeu... por vezes me pego invejando a constância da natureza, mas de fato, o ser humano é mais surpreendente e evolutivo. Um abraço!
O ser humano tem vontade, livre arbítrio, capacidade de transformar transformando-se. É agente, autor do seu protagonismo.
ExcluirTudo bem, tudo em paz.
Um abração e uma boa semana.