Assistindo suas interpretações, ouvindo suas músicas, lendo seus escritos, contemplando suas pinturas... Por vezes, esquecemos que nossos ídolos são pessoas de carne, osso e alma. Gente como a gente, com os mesmos problemas e dificuldades inerentes a qualquer ser humano. Fora de nossas ideações, nossos mitos podem experimentar depressões, fadiga, sucumbir ao álcool e ou outras drogas, às desilusões e até mesmo ao peso do sucesso e da fama, com seus tantos “efeitos colaterais”.
Homens e mulheres que saíram do anonimato para nos encantar com sua arte, quais semideuses, alimentados por “sobre-humanos” poderes do talento e da inspiração. Mas, o tempo passa, passa a vida e mais um espetáculo precisa findar.
Só nos damos conta da finitude dos nossos “imortais”, quando nos surpreendem “saindo de cena, deixando-nos sua obra. Mas, assumindo sua inexorável condição humana; imperfeita, falível, passageira. Despindo o “sorriso do palhaço”pintado na face que disfarça sorrir para o sorrir do: “Respeitável público”!
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11 de agosto de 2014. Encontrado morto em casa na Califórnia, o ator americano Robin Williams, astro de filmes como “Uma babá quase perfeita”, “O Homem Bicentenário” “Patch Adams”, “Sociedade dos Poetas Mortos”... Vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante pelo papel no filme “Gênio Indomável” em 1998.
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Antonio, lindíssimo texto que me fez emocionar, é mesmo assim meu amigo poeta querido, quanto é triste quando sai de cena um dos nossos "deuses" ídolos que até somos bem egoístas em querermos que fiquem pra sempre a nos encantar com suas artes!
ResponderExcluirAmei ler aqui, pois é mesmo assim, por trás do sorriso há uma alma que esteja sofrendo, chorando ou até gritando por socorro, até que sem poder aguentar mais se "vai"!
Abraços meu amigo sensível e sempre querido!
Esquecemos o lado humano de nossos ídolos e nos chocamos quando a fragilidade do ser, num desatino, nos furta de novos sorrisos com um Robin Williams e tantos outros que partiram tristemente.
ExcluirUm abração.
Seu texto mais uma vez, Antonio, nos traz uma lição de vida! Fama. Dinheiro. Glória. Troféus... Isso de nada adiante... Nossos ídolos nos deixam boquiabertos quando saem de cena em um "ato" que ninguém redigiu, e ele foi o personagem principal... Muitos usufruíram. Poucos se importaram com aquele ser humano que se revestia de uma "máscara para ser o que realmente não era"!! Sua trilha sonora... para que lembrar o que passou... lamentar perdidas ilusões..." Emoldurou seu brilhante texto!
ResponderExcluirAbraços.