Uma é chegada, a outra, partida. Duas faces distintas, a mesma porta. Guardam o pretenso começo e o suposto fim, a nossa incompreensão da realidade da vida; a apercepção que o tempo experimentado, é apenas passagem, rito de aprendizado... Nascer e morrer, reencarnar e desencarnar; usual check-in de nossas tantas viagens, nossas idas e vindas entre o finito e o infinito, material e espiritual. Tudo passa. Inclusive nós mesmos! Passageiros de um instante que apelidamos de presente.
Aqui, apenas estamos. Lá, do outro lado É que somos, resgatamos nossa essência, descortinamos a consciência do ser. Despidos do estar, das “importantes” coisas desimportantes que perseguimos em nosso estágio terreno, vislumbramos as reais riquezas que nossos delírios impediram-nos de aquilatar.
Assim, a vida em seu dual estado de espírito, dialético ponto de vista, dicotômico “jogo” de essência e aparência. Ante a inevitável porta das existências.
Dê uma espiadinha em nossas postagens mais recentes:
Leio "Tirando os sapatos" de Nilton Bonder, excelente obra que nos leva à essa reflexão que você, Antonio, nos propõe. Veja isso: "Em algum momento de nossa viagem, alguém comentou que uma criança de quatro anos se virou para a mãe e disse: -Ninguém sabe o que vem depois, não é? É verdade, ninguém sabe. Porque os caminhos não são feitos de estrada, mas de encontros e de atenção"!
ResponderExcluirAbraço.
Pois é. Não existem caminhos prontos, predeterminados, lineares. O nosso caminhar é que vai traçando ponto a ponto a nossa rota nas duas interfaces do existir.
ExcluirUm abração e uma boa semana.
É uma pena que raramente nos lembramos que cá estamos para evoluir espiritualmente! Perdemos tanto tempo com coisas sem essência, vazias!
ResponderExcluir...E o que vem depois?
Felicidades para você!
Tem gente que aparenta imaginar que veio ao mundo a passeio e vive num eterno parque de diversão, completamente apartado da realidade. Mas, sempre chega a inexorável desilusão.
ExcluirUm abração e uma boa semana.
Olá, Apon, como vai?
ResponderExcluirVivemos sempre os dois lados da moeda, ambos estão dentro de nós, e esse escolha entre a essência e a aparência parece-me a distância entre a alegria efetiva e duradoura e prazeres efêmeros e vazios. Um abraço!
vivemos no limiar, equilibrados sob a tênue "corda" do tempo.
ExcluirUm abração e um bom fim de semana.