Gente tem cor de gente, seja ela qual for:
Negro, branco... Cor é tão desimportante!
Tudo de uma só raça.
A humana!
Pode ser homem, mulher, diferente... É mesmo indiferente!
Gente nasce só e morre sozinha.
Mas inventa tanta coisa
para ocupar esse tempinho entre o berço e o túmulo.
Termina esquecendo de onde veio,
não lembra para onde vai.
Gente curte a utopia de “ter” o que não tem,
“ser” quem não é,
Aparentar é imprecisamente preciso!
Gente apressa e adora apreçar;
ignora o valor do que não tem preço,
desvalor de endividar!
Gente é meio torta, meio porta...
Arranja dor sem ter como desdoer,
doença que não pode remediar;
engendra “Deus” à sua imagem e semelhança...
Depois,
feito criança.
Reclama triste a choramingar.
Gente é pergunta e resposta,
Aprendizado e aposta.
Uma sempre inacabada construção.
Gente adora “precisar” do que não precisa,
desperdiçar o tempo que diz não ter,
desdenhar do necessário.
Gente é uma dízima nem sempre tão periódica,
indecifrável enigma, incógnita.
Esfinge a si e nos devorar.
Gente é poesia e prosa,
espinho e rosa.
Zéfiro e vendaval.
Gente é...
Dê uma espiadinha em nossas postagens mais recentes:
Gente... Muito bom sermos "gente"... E, o melhor é termos escritores como você, Antonio, que com tamanha sensibilidade fala-nos do "humano"... que realmente, concordo "ser uma incógnita"!
ResponderExcluirAbraço.
Obrigado Célia.
ExcluirUm abração e um bom fim de semana.
Gente é gente né?
ResponderExcluirQuem entende?
Pois é, poetizar é o que podemos fazer quando assim sentimos que a inspiração vem!
Gostei de ler aqui, abraços amigo poeta!
Só a poesia para lidar com os entendimentos e desentendimentos do "bicho" gente.
ExcluirUm abração e um bom fim de semana.
Oi, Antonio!
ResponderExcluirBela reflexão sobre a "gente"! É sim, tal qual escreves!
O humano gosta mesmo é de complicar, o simples não agrada!
Tenha um feliz fim de semana!
Simplificar para que? Gente gosta é de complicar, para depois ter do que reclamar. Senão não tem a menor graça. Isso é gente!
ExcluirUm abração.