Algumas palavras por nós usadas, guardam uma origem por muitos desconhecida e insuspeita. Um desses casos é o substantivo feminino: Quimera. Normalmente usado para designar aquilo que é fruto da imaginação, o impossível, utópico, sonho, fantasia... Mas, de onde veio esse vocábulo?
Segundo lendas e versões, Quimera era um monstro, resultante da união de Equidna (monstro metade mulher, metade serpente) e o gigante Tifão (deus dos vendavais. Filho de Gaia e Tártaro). Há quem diga ser ela filha da hidra de Lerna e do leão da Nemeia. Soltando fogo sem parar, destruía tudo por onde passava. Até (segundo a mitologia grega), ser abatida pelo herói Belerofonte, e seu cavalo alado Pégaso.
Na arquitetura e demais artes, na alquimia... A quimera ganha formas e significados diversos: Voando ou não, com cabeça e corpo de leão, trazendo como apêndices uma cabeça de cabra e outra de dragão; com dupla cauda, de serpente e de leão; com asas, de dragão no seu corpo de leão... Com o tempo, a imagem da quimera cede espaço aos dragões. Por falar nisso! São Jorge matando o Dragão, seria uma releitura de Belerofonte e a quimera?
Aprendemos um pouquinho sobre esse mito e essa palavra, mas outros mitos e palavras, vieram reforçar a tese de que quanto mais sabemos, descobrimos que muito mais temos a saber. Pois é! Talvez em outro escrito...
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Amei a postagem, Mitologia é o meu ponto fraco, amo demais, tanto em ler como em tentar escrever sobre o tema, por mais que queiramos fugir dos mitos são eles os que alimentam nossas almas em alguns momentos!
ResponderExcluirAbraços meu amigo poeta Antonio!
Mitologias, parábolas, lendas... Muitas delas escondem profundos ensinamentos e grandes lições.
ExcluirUm abração e uma boa semana.