O que é o próprio nome diz:
Droga!
Quem é feliz não usa,
o infeliz abusa;
vai entorpecendo a vida,
sai apostando a sorte,
cai com odor de morte.
Azar do vício,
aziago risco.
Fuga louca,
inteligência pouca.
Ruminar o tempo,
agendar lamentos,
comprazer na dor.
Atalho pra lugar algum,
ponte pra lugar nenhum,
passarela de ilusões.
Amargo trago,
fumado abismo,
cheirado aprisco,
delirante autismo.
Roleta tonta;
à lucidez afronta,
desaponta a razão.
O “barato” é passageiro,
Sobram restos de gente,
escombros de dignidade;
zumbis errantes,
sonhos farsantes,
pesadelo da realidade.
Voluntária tormenta,
tormentosa opção;
arriscar tudo,
fazendo-se nada.
Reclamar de que?
Protestar por quê?
Revoltar pra que?
Caia fora dessa droga!
Em versos dizes tudo por aqui, pois é tão difícil viver entre tantos que, não mais sabem o valor do que é viver, lamentável realidade, não há mais nenhum lugar onde eles não estejam fazendo as loucuras que, a própria lei ajuda a manter.
ResponderExcluirAcho até que a sociedade se conforma, diz-se quando de atrocidades cometidas, "foi efeito das drogas", triste isso, mas se vai fazer o que?
Abraços meu amigo poeta sensível!
A ação devastadora das drogas vem espalhando dor e morte, adoecendo e sobressaltando a sociedade. Até quando viveremos reféns disso?
ExcluirUm abração.