Modernidade.
Moderna idade,
que nos assalta em convulsa pressa.
Novos artefatos,
Novíssimas máquinas.
Velha humanidade,
antigos usos,
ancestrais abusos.
Para a vida ou morte a opção atômica;
câmeras que tudo veem, homens que nada enxergam,
telas de alta resolução, gente de baixa educação,
mundo conectado, corações desconexos.
A mercê do azar ou da sorte, saúde de morrer:
Tratamento de vanguarda, acessibilidade pra se ver,
remédio de ponta, pra dispor...
Tecnologia farta!
Mas, humanidade faz falta.
O capital que tudo pode,
só pra “quem pode”, o socorrer.
Computadores em elevada potência,
smartphones com tudo de tudo;
pessoas em transbordante carência,
vontades tacanhas em modernoso mundo.
Assistir a fome em Full HD,
em banda larga a guerra, jogo sujo do poder;
via satélite outra chacina,
tanto clique que desensina,
merecendo um botão de não curtir.
Gente.
Seus usos e abusos,
vai fazendo a diferença,
a indiferença...
Vai parindo todo bem e todo mal.
O "modus vivendi" da humanidade em "autismo social" dentro das próprias famílias gera todo esse conflito onde se valoriza mais o ter, o poder que o ser e o estar junto!
ResponderExcluirAbraço.
Modernidade verdadeira não é feita de coisas e artifícios. É coisa de gente renovada e renovadora.
ExcluirUm abração.