Um pontinho escuro na pele ou um minúsculo nódulo na mama, se descuidado, pode tornar-se um gigantesco incurável e mortífero câncer; negligenciado, um pequeno resfriado, pode evoluir para uma grande pneumonia. E aquele pontinho de ferrugem? Aquele buraquinho de cupim? ... Grandes coisas podem advir de coisitas tão pequeninas...
Acertadamente, um conhecido ditado popular diz: “É de pequeno que se faz o grande”. E um outro provérbio, elucida lembrando: “É de pequeno que se torce o pepino”; diz-se que para que consigam a melhor forma. Os cultivadores, precisam Retirar uns “olhinhos” para que os frutos se desenvolvam. Sem essa pequena poda, os pepinos criam uma rama sem valor, ficando com um gosto ruim e disformes. As pessoas. Como os pepinos, carecem o cuidado de “pequenas podas”, para que a “rama nociva” não as estrague. Contudo, um surto de permissividade, omissão e negligência, vem deformando os pequenos rebentos, que crescem sem limites e cheios de tortuosas vontades, tornando-se grandes problemas.
Vivemos tempos novidadeiros, onde tudo é relativizado conforme os ditames do modismo vigente. Tudo é permitido! Nada está errado! E a demagogia “politicamente correta”, vai parindo suas incorreções artificiosas, deformando comportamentos: É o coitadinho do pequeno usuário a financiar o grande morticínio promovido pelo tráfico; o marginal “de menor”, perpetrando crimes de cada vez maior gravidade, sacando o ECA como um “salvo conduto”; a vitimização da delinquência em nome de pretensos “direitos humanos”, vilanizando quem afronte a impunidade; a pedagogia do faz de conta e a metodologia de “empurrar com a barriga”, fazendo escolas deseducadoras; pais que não tem tempo para os filhos, mas vivem postando, compartilhando e curtindo lixo nas redes sociais; a luta inglória do “Davi” da honestidade, contra o afagado “Golias” da corrupção na terra do jeitinho, do se dar bem...
Minimizando pequenos cuidados, vamos maximizando grandes problemas, tecendo a teia de um gigantesco descalabro de uma sociedade sem rumo, sem saída. Até que se resolva dar a devida grande importância as supostas “pequenas” coisas. Torcer o pepino!
Oi, Antonio!
ResponderExcluirComo de costume, um ótimo texto!
A permissividade é o ponto! Esse faz de conta que está tudo certo é realmente, um "empurrar
com a barriga"!
Beijo carinhoso, felicidades!
Quando tudo é permitido e se acha tudo certo, é sinal de que algo está muito errado.
ExcluirUm abração e uma boa semana.
Olá, Apon! Houve uma rápida inversão, da educação impositiva para a educação permissiva, que é muito mais prejudicial do que benéfica. Vejo como resultado de uma geração imatura, que tem dificuldades para compreender que limites são necessários e que faz parte de sua responsabilidade educar. Abraços!
ResponderExcluirVivemos uma grande inversão de valores. Os desvalores entorpecem e imperam deseducando.
ExcluirUm abração e uma boa semana.
Meu amigo professorAntonio, seu texto é bom de se ler, tem toda a coerência, pois é mesmo no começo de tudo que se deve cuidar!
ResponderExcluirAs crianças precisam ser orientadas, sem dizer-lhes "não" elas acham que tudo é permitido e seguem sem saber o que é certo ou errado!
A Vida tem sabedoria, portanto saber viver é algo que se aprende desde o berço, saber pensar, saber se conduzir é tudo aprendido.
Amei ler!
Abraços apertados!
Cuidar do pequenino para não precisar remediar grandes problemas.
ExcluirUm abração e uma boa semana.