Uma “verdade” diversa da verdade,
versão própria da realidade,
leniente inverdade,
“desverdade”,
impropriedade real.
Mentir até convencer!
Artimanha da oratória,
golpe das palavras,
condução subliminar;
eufêmico discurso,
narcotizante retórica.
Levar no bico,
Na lábia ou na manha,
Verbal peçonha a enganar.
Dissimular,
fingir,
fazer de conta...
Carismático falar sem dizer,
Desdizer.
Indução da promessa vazia,
ética vadia,
amoral corromper.
Estética da vã aparência,
inconsciência de não ser;
vil engano,
desengano,
treta de só parecer.
Boa tarde de domingo meu amigo poeta, pois é, nem se sabe mais em que acreditar, só se sabe que, aqui nesse Pais não tem mais nenhum poder que se possa confiar, acho que os três, embora independentes, estão todos "bichados" ou não sabem ler a constituição?!
ResponderExcluirEsperemos e veremos no que vai dar tudo isso!
Amei seu poema, todas as palavras bem colocadas, parabéns pela sua inteligência!
Abraços bem apertados!
O aviltamento e degradação da política nunca antes foi tão grande: Absoluto despudor no executivo, no legislativo a velha excrescência; enquanto setores da justiça, letárgicos, não sabem para onde ir. Triste descalabro nacional.
ExcluirUm abração e uma boa semana. Brigadoooooooo!
Olá meu caro,
ResponderExcluirsó quem tem o dom para conseguir fazer um belíssimo poema com a vergonha do nosso país.
Que triste realidade.
Grande abraço
Leila Rodrigues
Pena que nem sempre, podemos versar o belo, o ético e digno. Triste, poetizar um país tomado de assalto por víboras corruptas, mentirosas e superlativamente sórdidas. Mas tudo há de passar e o Brasil inspirar a boa poesia. E quiçá, descobrir a boa política.
ExcluirUm abração e uma boa semana.