Faltam palavras,
para dizer dos dias idos,
nossos anos coloridos,
onde a juventude fez sonhar.
Hoje,
pela porta entreaberta,
a lembrança vai e flerta,
com o que se foi,
para em nós poder ficar.
Memória aquarelada,
tela de nossa alvorada;
esboço do que nos fez.
Poesia do que fomos,
prosa do que somos
destino a se escrever.
E o tempo,
que nos viu meninos.
Segue lépido e traquino,
brincando de não se esquecer.
Acho bem que o tempo continue brincando e que não se esqueça nunca, que nós somos eternamente jovens- risos -.
ResponderExcluirAdorei seu escrito, onde as lembranças da infância, tem, com acento, um lugar bem especial em nossas mentes e coração.
Agradeço sua visita e gentil comentário, António...
Aquele abraço.
Pois é. O tempo tem mais é que brincar, cuidar de dar um tempo, parar de aporrinhar. E já tem postagem nova em: http://www.aponarte.com.br/2016/06/triste-fabula-sobre-violencia.html
ExcluirUm abração.
Lindo, sempre lindo poder lembrar dos tempos de crianças, aqui em versos perfeitos!
ResponderExcluirAmei ler amigo poeta!
Abraços apertados!
Bons tempos, boas lembranças. acervo da memória, resgate de nós mesmos.
ExcluirUm abração.
Só assim, buscando essa energia interior do que fomos quando criança... é que nos habilitamos a não deixar morrer nossa criança interior ainda que... apesar de...
ResponderExcluirAbraço.
Lembrar é reviver, relativizar o tempo e resgatar a poesia do passado.
ExcluirUm abração.