A arte e a vida se imitam,
interagem,
se explicitam.
Mas a vida
costuma fugir do script.
Contesta o texto,
o contexto.
Impõe seu plano sequência;
um só take!
Sem corte ou edição,
sem ensaio ou preparação;
sem buscar o ângulo adequado,
a marcação correta,
a melhor luz,
a locação perfeita,
sem testar o som…
O destino segue!
Estejamos nós,
preparados ou não.
Não importa a opinião do “respeitável público”,
não conta a “audiência”…
A vida gira sem detença.
Surpreende e improvisa,
reescreve e não avisa,
Ator e personagem se confundem,
se fundem;
na ficção da realidade,
na realidade da ficção,
entre o (Gravando!) e o (Corta!) desse nosso existir,
provisório estar aqui.
Até que a morte nos separe.
A nossa existência é fragílima! Quem já detectou isso, talvez consiga se querer bem, viver dentro da responsabilidade de seus atos, sem aventurar-se!
ResponderExcluirAbraço.
Vida que passa num piscar de olhos, que pode-se perder num fugaz instante.
ExcluirUm abração e uma boa semana.
Olá, António!
ResponderExcluirTudo bem? Aqui, também.
Um texto muito inteligente, de cariz social, onde a vida e a profissão se podem fundir e até se confundir.
Pois é, morreu afogado no Rio Francisco um grande ator brasileiro, eu agora não lembro o nome, mas não sei se foi quando estava gravando ou se foi acidentalmente. Depois, por favor, me esclarece, se souberes!
A vida é mesmo efémera! Não entendo tanta soberbia, tanta guerra e tanto desentendimento.
Aquele abração!
A insensatez humana maltrata o dom da vida, desperdiçando precioso tempo com o ter efêmero e tantas ilusões que manietam o ser. De repente, tudo finda e despreparados, transpomos o portal da eternidade, aturdidos com nossa indigência espiritual. Deixando para trás uma enormidade de possibilidades desperdiçadas.
ExcluirMas, voltando ao caso do ator Domingos Montainher, ao terminar as gravações, ele foi almoçar com a atriz Camila Pitanga e depois foram dar um mergulho no Rio São Francisco, onde terminou se afogando. Na novela, seu personagem "Santo dos Anjos", após sofrer um atentado, desaparece nas águas do "Velho Chico", sendo socorrido por uma tribo indígena. Já na "versão" da realidade, a vida imitou a arte de forma trágica. São para nós os, ainda, inalcançáveis desígnios de Deus.
Fora a já conhecida insanidade política que nos infelicita, por cá tudo bem.
Um abração.
Olá, estimado amigão!
ResponderExcluirGosto muito de ti e tua maneira de ser. Sabia?
Não fique "preocupado", porque não vou pedir sua mão em "casamento - risos - porque a amizade que sinto por ti é algo bem melhor que isso.
Há coisas incríveis e inexplicáveis! Na novela Domingos Montainher foi salvo/socorrido por uma tribo indígena, mas na vida real, não houve nada, nem ninguém que o pudessem livrar da morte. O rio é bravo, é? Ou terá ele ido nadar, quando estava fazendo a digestão?
Teu Brasil mais calmo ou nem por isso?
Retribuo teu abraço, garoto!
A recíproca é verdadeira. Quanto ao acidente. Segundo a imprensa, o lugar é aparentemente tranquilo, mas esconde redemoinhos e fortes correntes. O grande problema é que não havia qualquer sinalização de perigo. Só agora, depois do ocorrido, a Prefeitura se dignou a sinalizar a área. Como diz um velho ditado: "Brasileiro só fecha a porta depois de roubado.
ExcluirO Brasil. Só redescobrindo, reinventando, rebatizando; Só Jesus na causa!
Um abração.
Amigos meus e da Leninha: apenas para agradecer por todas as demonstrações de afetividade manifestadas no seu blog e pela solidariedade a mim e toda a nossa família.
ResponderExcluirEstamos bem, dentro do possível. A Leninha postou uma mensagem lá no seu espaço, e quero dizer que ela visitará a todos oportunamente, apenas o tempo de se organizar nesta nova vida que a espera.
Nosso carinho a todos, e nossa gratidão a cada um.
Aninha
Paz e luz. Jesus com vocês. Força sempre!
ExcluirOi Antonio,
ResponderExcluirA vida, ou morte, imita a arte! Triste, muito triste!
Um abraço carinhoso!
Feliz semana!
Algumas vezes a "cópia" é fatídica, Em outras, tem até final feliz. É o indecifrável destino de cada um. Só Deus...
ExcluirFeliz semana para ti também. Um abração.