Vida,
moinho que gira.
Tempo,
a sua mó.
Estilhaça e mói,
desgasta, dói,
tritura,
corrói,
converte, reverte;
mistura, refina,
amassa, afina,
deforma pra reformar.
Engenho que roda,
destino que rola,
tempo e vida a passar.
Moenda de gente,
ciranda incremente
nós grãos transmutar.
Oi Antonio!
ResponderExcluirBela poesia! Comparando o girar do tempo e seus feitos!
E lá vamos nós,...rodando a vida!
Beijo carinhoso!
E vamos girando, rodando entre os ciclos e reciclos da grande arte do viver.
ExcluirUm abraço e um bom fim de semana.
Olá, António!
ResponderExcluirEspero que essa virose, que atacou você já tenha sumido, de vez. As tuas melhoras, bem rápidas e consolidadas.
A vida é mesmo isso que tu descreveste, tão poética e realisticamente bem no teu post.
A metáfora que você estabeleceu entre a vida e o moinho está um luxo e os verbos encontrados estão perfeitos.
A pintura está muito linda e casa muito bem com seu magnífico escrito.
Abracinho, menino!
No giro dessa grande mó do existir, vamos transformando e sendo transformados. Pouco a pouco, vamos nos depurando, melhorando... Quanto à famigerada virose, estou quase bom, só essa tossezinha chata que teima em se demorar. Obrigado.
ExcluirUm abraço e um bom fim de semana.