... verbo firme, mas, sereno, dissipe as nuvens raivosas do preconceito e das convenientes “verdades alternativas”, convidando a rebrilhar o discernimento e a lucidez...
Nesses tempos enfermiços, onde a maledicência e a maldade se
espalham como vírus. Não sejamos nós os transmissores levianos do
julgamento açodado de quem “sabe tudo”, mesmo quando não sabe
nada. Que a nossa escrita e nossa fala, sejam o veículo do verbo
edificante e construtivo, jamais se prestando à inconsequente
condenação sumária do inquisitório tribunal das redes sociais,
verborreicas e vociferantes. Que não façam coro com os ódios mal
paridos, manipulados, teleguiados e artificiosos; não ecoem ruidosos
como o estouro da boiada, desatinada e sem rumo; seguindo, curtindo e
compartilhando rancores sem noção.
Que o verbo firme, mas,
sereno, dissipe as nuvens raivosas do preconceito e das convenientes
“verdades alternativas”, convidando a rebrilhar o discernimento e
a lucidez. Que as palavras não travistam brados de torcidas
alopradas, mal amadas; mas, vistam a sensatez dos encontros, do dar
as mãos, do caminhar juntos, ombro a ombro.
Que sejamos substantivo
remédio, sem os predicados dos venenos mal disfarçados por qualquer
sujeito oculto e seus inconfessáveis interesses. Enfim, que sejamos
senhores do nosso pensar, sentir, dizer e agir.
Oi, Tonico!
ResponderExcluirBOM ESTAR CONTIGO!
Texto mto lúcido, bem escrito e onde se pede, simplesmente, verdade e transparência. Assim, nous verrons la vie en rose (assim, nós veremos a vida cor-de-rosa).
Beijos e uma feliz semana.
Sabes que a recíproca é absolutamente verdadeira. Mas, quanto ao post, a falta de rosa, dentro e fora das redes sociais, sobretudo no Brasil, anda tisnada pela insanidade e seus tantos tons de rancor, desequilíbrio, polarização e incontáveis morbidades individuais e coletivas. O povo anda fora da casinha!
ExcluirPor enquanto, sem vídeo. Rs rs rs...
Um abraçãozão.