… Diante de pessoas problemáticas ou emocionalmente infantilizadas, preciso é estar atento para não fornecer o tal “pomo da discórdia”, não cair em arapucas comportamentais. Lembrar de colocar a maçã na gaveta, denota inteligência emocional e presença de espírito. Previne contra a insensatez de pelejas malsãs.
O fim de Troia teve início no casório olimpiano de Peleu e Tétis. Despeitada por não ter sido convidada, Éris, a deusa da discórdia, decidiu estragar a festa com um presentinho anônimo para os olímpicos. Uma formosa maçã de ouro, com a singela gravação: "Para a mais bela".
Hera, Afrodite e Atena, Poderosíssimas, logo entraram na disputa, gerando um quiproquó dos deuses. Como nenhum dos poderosos quis botar a mão nessa cumbuca, Zeus, resolveu jogar o abacaxi para outro descascar; sobrou para Páris, mortal, filho do rei Príamo, de Troia. O moço inocente, não sabia de nada! Pastoreava feliz, vivendo com a fabulosa ninfa, Enone. Dias antes do nascimento dele, sua mãe, sonhou que paria serpentes de fogo que se enrolavam entre si. Consultados, os adivinhos previram que aquela criança destruiria Troia.
A vida campestre seguia bucólica, até surgirem para o rapaz as divinas candidatas à mais bela das belas: Atena foi logo oferecendo a glória vitoriosa de uma histórica guerra; Hera apelou, ofertando-lhe o reinado absoluto sobre toda a Europa e Ásia; enquanto Afrodite, acenou-lhe com o amor da mais bela mulher do mundo.
Fascinado, Páris deu o título para Afrodite. Em troca, a deusa realizou o desejo do jovem; a mais bela mulher do mundo, era Helena de Esparta, esposa do rei Menelau. Assim, ajudado por Afrodite, o casal escafedeu-se para Troia. Ao marido traído, restou apelar ao irmão, o rei Agamenon, que arregimentou os gregos contra os troianos e deu no que deu. Com o afamado cavalo de madeira, verdadeiro “presente de grego”, Troia danou-se. Cumpriu-se a profecia.
Daí, a célebre maçã ficou conhecida como “pomo da discórdia”, simbolizando qualquer coisa que faça as pessoas brigarem.
Mas, quero lhes contar é de uma maçã menos glamourosa, prosaica situação que nos remete a um antigo ditado: “Quando um não quer, dois não brigam”:
Jonas, um aficionado estudioso das ciências da alma e do comportamento humano, trabalhava numa repartição pública, entre seus colegas, estava Alfredo que tinha verdadeira compulsão por arrumação e forte propensão para criar caso por tudo e qualquer coisa, vivia catando com quem brigar...
Dia desses, Jonas levou uma maçã para o trabalho e a colocou num compartimento da porta da geladeira, percebendo isso, seu transtornado e obsessivo colega, nada disse, deu um muxoxo,pegou o fruto e colocou na gaveta destinada às frutas e verduras. No dia seguinte, outra maçã e mais uma vez a porta como destino. Pronto, Alfredo incorporou todos os gregos e troianos, rodou a baiana e todos os gentílicos, fez um fuzuê, um pega pra capar dos infernos...
Pois é… Diante de pessoas problemáticas ou emocionalmente infantilizadas, preciso é estar atento para não fornecer o tal “pomo da discórdia”, não cair em arapucas comportamentais. Lembrar de colocar a maçã na gaveta, denota inteligência emocional e presença de espírito. Previne contra a insensatez de pelejas malsãs.
Parabéns pela brilhante postagem/texto!
ResponderExcluirBeijo. Boa tarde!
Obrigado a você, pelo gentil comentário. A vida é feita de aprendizados, de compreensão.
ExcluirTe convido: 😎 Leia uma postagem sorteada para você.
Um abraço. Tudo de bom.
Boa tarde:- Uma postagem longa, histórica, muito doce de ler
ResponderExcluir.
…… Conheça-me aqui …….
.
^^^ Pensamentos e Devaneios Poéticos ^^^
.
Deixando cumprimentos.
Passado e presente se encontram nas lições atemporais da vida, vamos aprendendo e escrevendo por aqui. Grato pela visita e comentário.
ExcluirTe convido para ler: 😎 A luz que nos conduz.
Um abraço. Tudo de bom.
Boa noite de paz, amigo Antonio!
ResponderExcluirGostei muito e só assim 'vencemos', no escondimento do nosso silêncio e na proteção do nosso eu que merece respeito.
Muita sensatez encontro aqui e gosto de quem escreve de forma tão clara coisas primordiais do nosso viver e relacionar-se.
Mais, muito mais do que ter razão eu também quero ser feliz... (e fazer).
Parabéns!
Tenha dias felizes!
Abraços fraternos de paz e bem
Ter razão, passa a ser secundário, quando aprendemos a compreender a vida, as relações e a grande arte da felicidade.
ExcluirTe convido: 😎 Leia uma postagem sorteada para você.
Um abraço. Tudo de bom.
Um post contendo informações reflexivas, nem sempre a razão pode ser prevalecida, é preciso mesmo de sensatez. Parabéns pelo brilhantismo.
ResponderExcluirAmigo Antonio, desculpe a demora em vir ao seu espaço, meu NB está quase parando.
Tarde de graça e paz.
Saudações.
Discernimento é a chave de toda questão.
ExcluirTe convido para ler: 😎 A luz que nos conduz.
Um abraço. Tudo de bom.
DEUS TE ABENÇOE. Alguns alemães passaram junto a um grupo de brasileiros e na linguagem musical do tá-tá-tá cantarolaram a seguinte música: Ta-tá tatatatá tatá tatáa-tata, taatá tatá tatá, tatááá-ta tata. Saí de perto. Se cantarolar, descobre a música. Em total concordância,um abraço, Yayá.
ResponderExcluirMuitas vezes, se impõe dançar conforme a música, noutras...
ExcluirTe convido: 😎 Leia uma postagem sorteada para você.
Um abraço. Tudo de bom.
Concordo em absoluto com a sua dissertação.
ResponderExcluirNo entanto, os atritos são inevitáveis porque somos todos humanos educados em princípios e valores muito diferenciados. Pessoas maduras, por vezes com imenso desgosto, são obrigadas a defender posições difíceis e impopulares...
Pessoas maduras não condenam e levam à fogueira sem causas provadas.
Ótimo domingo, António.
~~~
Certo é, que aqui ou ali, algum atrito seraá inevitável. Contudo, na medida do possível, não sejamos nós a causa.
ExcluirTe convido: 😎 Leia uma postagem sorteada para você.
Um abraço. Tudo de bom.
Interesante, para reflexionar. Un placer leerte. Saludos.
ResponderExcluirRefletir para melhor entendermos a nós mesmos e aos outros. Eis o grande convite.
ExcluirTe convido para ler: 😎 Demônios à solta: ignorância, preconceito, fanatismo…
Um abraço. Tudo de bom.
Por vezes é melhor calar. Não atritar.
ResponderExcluirÉ sábio "dançar conforme a música"
Muito reflexivo o texto.
Gostei de ler.
Um grande abraço.
Verena.
Para que, perder energia e tempo em brigas vazias e inúteis? Inteligência emocional resolve isso.
ExcluirTe convido para ler: 😎 Demônios à solta: ignorância, preconceito, fanatismo…
Um abraço. Tudo de bom.
Gostei muito de ler sobre isso, em nossa vida cruzam aquelas pessoas que adoram formar um bom barraco, precisam de atritos e só infernizam a vida dos outros. Não cair 'nessa' é a grande jogada, porém precisamos conhecer bem as pessoas que nos cercam. Parabéns por essa postagem! Estou preparando uma crônica que se chamará 'Indiferença' - para mais tarde.
ResponderExcluirUma ótima semana pra você, Antonio!
Nos conhecermos e buscar conhecer o outro, eis um bom exercício para não cair em ciladas e brigas descabidas.
ExcluirTe convido para ler: 😎 Demônios à solta: ignorância, preconceito, fanatismo…
Um abraço. Tudo de bom.
Apon, posso te chamar assim? És um encantador escritor e poeta, e...como não poderia deixar de ser astuto e provocador, assim "sacode" e estimula reações, rsrsrs, enfim nos conduz a refletir se sabemos quando convém não "pisar em campo minado" , amei!
ResponderExcluirPoxa! Eu sou tudo isso? Rs rs rs... Obrigado por sua gentileza e, pode sim, me chamar de Apon.
ResponderExcluirTe convido para ler: 😎 Devaneio de poeta, desvaneio de alguém.
Um abraço. Tudo de bom.