
Silente noite enluarada e muda,
estrelas surdas a brilhar,
se vai em solilóquio o pensamento.
Ele cala, ela não fala,
palavras natimortas se esvaem no espaço-tempo,
transborda o cálice da rotina,
jazem num cale-se mouco.
Silenciosos silêncios esterilizando os dias,
mudez de poesia a definhar,
hiatos que gritam tão loucos,
transloucados vazios;
esvaziando quereres,
desertando pensares,
deserdando sentires...
Diálogos ensimesmados, monologando insanos...
Silente noite enluarada e surda,
estrelas mudas a brilhar,
desvai-se em solilóquio o vil lamento,
vão silêncio...
Boa tarde de serenidade, amigo Antonio!
ResponderExcluirHá silêncios e silêncios...
Quando há "solidão povoada" não é em vão.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz e bem
De fato, há silêncios bons e maus, vazios e plenos, falantes e amordaçadores...
ExcluirUm abraço. Tudo de bom.
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