As relações humanas são como copos que vão se enchendo e esvaziando com o decorrer do tempo. Amizade, trabalho, estudo, namoro, casamento… Seja qual for a relação. Quando tudo está bem, o copo não enche, pois se vai degustando a substância ali depositada na medida certa. Porém, quando a relação cai na desmedida, a bebida vai se acumulando, ultrapassa aquele limite paradoxal entre o meio cheio e meio vazio e se vai aproximando da borda. Não percebemos, ou não queremos perceber; ignoramos os sinais, minimizamos as evidências, não ou vimos, não mudamos… E… “De repente” Uma insignificante gota, rompe o sutil limite. O copo transborda, extravasa, derrama…
Assaltados pelo “repentino” desbordar, esquecemos da rotina desmedida que inflacionou o relacionamento e focamos na fatídica gotinha; que, “por nada” e “de repente”, transmuta uma pessoa, até então, cheia de virtudes; em alguém “insensível e insincero, incompreensivo, intransigente, radical...”
Assim transborda a humanidade, desconhecedores de nós mesmos, despejamos nos copos alheios os nossos desencontros de estimação, desejosos de que o outro digira aquilo que nos cabe, mas nos negamos a digerir. Qual a dúvida? O copo. “De repente”....
Uma publicação bastante importante!! :))
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Palavra mágica...Obrigada/Gratidão.
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Beijos, e uma excelente semana!
Tem um ditado que diz: "Tudo que é demais, são sobras". Portanto, precisamos ser comedidos e não desmedidos em nosso relacionamento com a vida e os outros. O copo não deve transbordar.
ExcluirUm abraço. Tudo de bom.
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