Olvidados, os silêncios gritam;
tentam, intentam ser ouvidos.
Mas barulham:
Os cismas e as cismas,
complexos e fobias,
medo, inveja, antipatia,
nossas agonias.
Essa pressa tão mal apreçada,
a falta de perdão,
a carência de afeto;
confundindo o cotidiano,
contundindo a rotina.
Barulhando, barulhados;
desencontrados,
vagamos sem rumo,
de lugar nenhum para lugar algum.
Rotas rotas,
ruminando o ontem,
fantasiando o amanhã,
deixando o presente escoar,
esvair-se sem dó,
sem dar ré no barulho.
Olvidados, os silêncios gritam;
tentam, intentam ser ouvidos...
Oi, Antonio!
ResponderExcluirMuitas vezes o silêncio é barulhento! Silenciar o pensamento é tarefa complicada!
Linda poesia! Abraços!
Precisamos silenciar a epidemia de barulhos que nos adoece e aprender a escutar o silêncio propriamente dito.
ResponderExcluirUm abraço. Tudo de bom.
A ARTE DA VIDA. APON HP 💗 Textos para sentir e pensar & Vídeos na arte do viver.
Já tinha comentado, mas não sei o que fiz, deletei com certeza...
ResponderExcluirÉ verdade, amigo António, fala-se de mais e não se dá espaço para os silêncios se expressarem...
A comunicação social dá um péssimo exemplo.
Dias bons. Abraço amigo.
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Acontece...
ExcluirVivemos uma verdadeira orgia de sons e dissonâncias que nos atordoam e impedem de escutar os tão necessários silêncios.
Um abraço. Tudo de bom.
A ARTE DA VIDA. APON HP 💗 Textos para sentir e pensar & Vídeos na arte do viver.