Eu dei ouvidos pro maligno:
Não usei máscara,
aglomerei, desdenhei, fui debochado.
Afinal;
era coisa “de maricas”, um pequenino resfriado.
Quem agora jaz finado,
já não pode protestar.
Fui um negacionista ideológico,
contra a ciência, esbravejei ilógico;
preferi na roleta da ignorância apostar.
Ó meu Deus, como eu queria,
uma vacina que me valesse;
da China, Cochinchina, até de Cuba!
Viesse de onde viesse,
que me pudesse a vida poupar.
Agora só lamento;
minha masculinidade frágil,
minha moral de jumento,
vieram minha morte apressar.
Morrer, todo mundo vai um dia,
mas cada um na sua hora,
não precisa ser agora,
nem carece correria.
Não seja como eu, abestado!
Use máscara, não aglomere, se proteja.
Melhor ser o que for, bem vivo;
do que um enrustido, fake de macho finado.
Boa tarde de Domingo, amigo Antonio!
ResponderExcluirMuitos não acreditaram e agora suplicam que observemos tudo que a OMS nos recomenda. Tenho visto nos jornais...
Muito boa sua mensagem bem embasada na atual conjuntura nossa.
Que Deus nos dê sensatez!
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos de paz e bem
"Sensatez", eis o que urge se resgatar. As pessoas e as autoridades, carecem ter responsabilidade, empatia e discernimento para que possamos atravessar da melhor forma possível por esses tempos pandêmicos, que vão passar.
ResponderExcluirUm abraço. Tudo de bom.
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