Ante as provocações incompreensíveis, guardemos um bosque interior, recanto tranquilo, imune aos burburinhos da morbo algaravia dos desequilíbrios.
Quando me visitam as provocações,
quando a incompreensão se achega
e uma mórbida reação se ensaia;
me recolho em meu bosque interior:
Contemplo o regato calmo da paciência,
o fluir das águas límpidas do discernimento;
as flores da ponderação,
a fresca brisa que dança conselheira…
Observo a firmeza tranquila das árvores,
a resignação das pedras,
o passaredo entoando loas de gratidão.
Percebo o sol cheio de fé e esperança,
a beijar a paz da paisagem.
Me aparto do burburinho lá de fora,
festejo a aurora
de já buscar me autoconhecer,
combater minhas incompreensíveis,
descabidas sombras,
superar as provocações,
tudo que intenta me ensombrar o equilíbrio.
Invade-me dúlcida harmonia,
plácido convite à meditação,
uma oração:
“Senhor!
Fazei que eu procure mais;
consolar que ser consolado,
compreender que ser compreendido,
amar que ser amado…”
No meu bosque interior, me reencontro.
Se ainda não se inscreveu, inscreva-se em nosso canal Apon na arte do viver., clique no sininho para escolher receber nossas notificações, ser avisado(a) dos vídeos novos. E não esqueça de dar seus likes. Conto com você! Obrigado.
Olá, Tonico!
ResponderExcluirPela leitura atenta ao teu lindo poema, cheguei à conclusão de que todos temos "bosques interiores", onde podemos fazer face ao mal que nos rodeia.
É bom sentirmo-nos em paz, quando nos afligem. Tentemos compreender e amar os outros, mais do que a nós.
Beijos com carinho.
Boa noite de Oitava de Páscoa, amigo Antônio!
ResponderExcluirQue lindo!
Foi minha oração antes de fechar o note.
o que você chama de Bosque Interior muito poeticamente, eu costumo chamar de Lugar Mágico, onde me recomponho também.
Ter fechado seu poema com parte da oração de Francisco de Assis foi áureo momento.
Tenha dias pascais abençoados!
Abraços fraternos de Paz