Sorriso em cena se encena; riso de palhaço; sorriso que é só riso; real, falso, pra inglês ver. Qual o de Mona Lisa, o que Carlitos calou, riso flor.
Vamos sorrir?
Mas em cena se encena;
quando se quer chorar,
xingar,
quando o querer é fingir.
Pintado riso de palhaço,
dele o sorriso graça,
sem a graça de lhe fazer sorrir.
Tem sorriso que é só riso;
formal, protocolar,
icônico, irônico,
lacônico ou cínico;
pragmático,
enigmático como o que Da Vinci pintou,
qual o que Carlitos calou.
Tácito, plácido,
ácido…
Tem sorriso escancarado,
franco como sol alvorado,
que sorri,
independente de quem vê.
Tem sorriso tímido, acanhado,
como sol que se vai a guardar,
aguardar outro amanhecer.
Tem sorriso que é flor,
e como ela,
sorri mesmo quando não sorri.
Tem sorriso que é dessorriso;
raivoso e dissimulado,
perverso,
reverso do real sentido de sorrir.
Tem sorriso de artifício,
de ofício,
“pra inglês ver”.
Tem sorrisos de verdade,
que alheio à realidade,
não desiste de sorrir.
Tem sorriso distraído, descuidado,
por vezes, alienado,
não para de sorrir.
Tem sorriso triste,
dolorido;
sorriso que desiste,
descolorido,
sorriso que não sorri.
Seja como for,
seja como a flor,;
de verdade, sorria!
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