Desachados de nós mesmos. Muita arma, pouca alma; balas perdidas, encontrando quem não se perdeu. Caricata supremacia, delírio da brancura mestiça.
Ansiosos, deprimidos,
nos achando tão perdidos;
escondidos de nós mesmos,
de tudo e de todos.
Cotidiano psicótico,
neurótica rotina,
tempos surtados.
Muita arma,
pouca alma;
balas perdidas,
encontrando quem não se perdeu.
Audiência de custódia:
cidadão preso,
bandido solto.
Misericórdia!
demônios negacionistas,
travestidos de homens de Deus;
estúpidos,
mal disfarçados de conservadores;
desfaçatez,
conservam dores.
Tarja preta,
para a caricata supremacia tupiniquim,
delírio da brancura mestiça,
surto da descaração.
Descarada ação de maldizer,
de malfazer;
legislar em causa imprópria,
prostituir o vão poder.
Sociedade em surto,
em curto,
no susto de sobreviver.
Um medo medroso,
tinhoso jogo de azar e de sorte,
roleta russa,
acaso de vida ou morte.
Realidade doente,
verdade indigente,
indolente “surtação”.
Muita arma,
pouca alma;
balas perdidas,
encontrando quem não se perdeu.
Boa tarde de paz, amigo Antônio!
ResponderExcluir"Sociedade em surto,
em curto,
no susto de sobreviver."
Fez uma panorâmica poética da sociedade atual na qual estamos inseridos e vivemos amedrontados com o mal reinante.
Impossivel andarmos ilesos ao redor nosso.
Fingir que está tudo bem não resulta num processo de libertação.
Tenha final de semana o mais normal possível!
Abraços fraternos
Sim, vamos vivendo a normalidade possível, dentro da impossibilidade de uma normalidade normal. Com fé em Deus e em pessoas verdadeiramente de bem, todo esse mal vai passar.
ExcluirBom fim de semana com saúde e paz.
Um abraço. Tudo de bom.
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