Nós novos ou, de novo, o novidadeiro obsolescer. Borboletas e morcegos, luz e sombra; o tempo das escolhas e as escolhas do tempo. Viver a brevidade da vida ou enraizar na mesmidade sombria, encavernados na ilusão.
O novo, o velho;
mera questão de tempo,
velhaco tempo,
a debochar de nossa obsolescência novidadeira.
O que fazer?
Como mudar?
Ser morcego ou borboleta?
Borboletas;
leves, breves flores com raízes nos ares.
Morcegos,
pesado enraizar na escuridão.
Tem quem viva a brevidade para lá do casulo,
arriscando a amplidão;
há quem encaverne na mesmidade,
morcegando ilusão.
Kairós ou Cronos,
assíncronos somos;
cada qual no tempo do seu tempo,
ou no destempo ,
destempero de não estar.
Alguns se adonam do tempo,
outros se danam;
deixam o tempo se adonar.
Morcegada,
panapaná;
Qual o seu coletivo?
O motivo do seu tempo?
Bom dia de Oitava de Natal, amigo Antônio!
ResponderExcluirDuas opções bem delineadas.
Com prudência, fruto do discernimento, sabemos bem o que ssr: borboleta sempre.
Gostei muito das opções e de ter certeza de que morcego, jamais!
Deus nos livre!
Tenha dias natalinos abençoados!
Abraços fraternos
Tudo é escolha, inclusive o não escolher. E tem aquele ditado: "Passarinho que anda com morcego, acorda de cabeça para baixo". Escolhendo ou terceirizando escolhas, arcamos com as consequências.
ExcluirDias bons e felizes.
Um abraço. Tudo de bom.
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