Resto de mata, sobra de prédios; gente empilhada, empacotada em caixas de concreto, Sonhos “condominiados”, ilhas arquitetônicas, cercadas de realidade antropofágica.
Um restar de mata,
natureza acondicionada,
acomodada entre um sobrar de prédios.
Restar do passaredo cantante,
em meio ao sobrar buzinante da rotina.
A gente,
gente empilhada,
empacotada em caixas de concreto;
concretude imobiliária,
capitalista inconcretude antropológica.
Sonhos “condominiados”,
fechados, ensimesmados.
O resto, a sobra,
assombra.
Ilhas arquitetônicas,
cercadas de uma realidade antropofágica.
Edifícios,
é difício.