Enquanto o mal espreita; treta, treina sinistrar… Quero a flor de um tempo novo, renovo de esperançar; sem ódios, apenas amar.
Quero a flor de um tempo novo,
renovo de esperançar;
sem ódios, apenas amar.
Guerra por todo lado,
extremar do clima,
mundo polarizado.
Morticínio no leste europeu,
chacina no médio oriente;
desumano apogeu,
despotismo inconsequente.
Beligerantes,
belos ignorantes;
sonegam pão,
empregam armas,
desintegram gente.
Gente famélica;
da África,
da Centro América,
daqui, dali, de qualquer parte...
Sem permitir da paz um aparte.
O Yin-Yang,
a seiva e o sangue,
o claro e o escuro;
obscuro o desfazer.
Desmatar, devastar,
poluir,
fazer sofrer.
Racismo e xenofobia,
misoginia e homofobia,
pseudoteologia,
ideologia do desamor.
Travestindo a vingança de justiça,
antigas vítimas,
fazem-se algozes,
hipócritas ferozes.
Alardeiam, enxameiam, enlameiam;
pra qualquer fim,
um qualquer meio.
Na ONU,
um desaconselho de segurança,
inseguro compadrio,
ilegítima resolução de desesperança.
Enquanto a extrema direita espreita;
treta, treina sinistrar…
Quero a flor de um tempo novo,
renovo de esperançar;
sem ódios, apenas amar.
Boa noite de Paz, amigo Antônio!
ResponderExcluir"Quero a flor de um tempo novo,
renovo de esperançar;
sem ódios, apenas amar."
Uma rara flor... que a encontremos em nós!
A imagem é linda e seu poema inteligente e expressivo.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos