“Pimenta nos olhos dos outros é refresco”, desastrado pacote de redução de gastos, ameaça reduzir a isenção de imposto de renda para achacar ainda mais pessoas já tão tributadas pelas vida, além dos tantos gastos não dedutíveis que assaltam tais cidadãos que comem o pão que a política amassou.
O eufemismo politicamente correto, trocou o nome de aposentadoria por invalidez, passando a chamar: Aposentadoria por incapacidade permanente. Bonitinho, mas não menos ordinário. O cálculo desse provento melhorou um tantinho na última reforma, passou do redundante muito péssimo para o dissimulado: menos péssimo. Seja como for, o ganho do aposentado é violentamente achatado, o segurado passa a comer o pão que a política amassou.
Como “pimenta nos olhos dos outros é refresco”, o desastrado pacote de redução de gastos, ameaça reduzir a isenção de imposto de renda para achacar ainda mais pessoas já tão tributadas pelas contingências da vida, além dos tantos gastos não dedutíveis que assaltam tais cidadãos. Privilegiando o populismo politiqueiro de aumentar a isenção do IR para R$ 5.000 numa canetada só. Óbvio, que a progressão da tabela do imposto é necessária e mesmo já chega com atraso, contudo, deveria ser escalonada e não terminar penalizando quem já é tão penalizado.
Tal situação só reforça a tese de que: esquerda e direita são farinha do mesmo saco, na hora de esticar a corda, esticam sem se importarem com quem está na ponta mais frágil, fadada a arrebentar. Quando é para votar seus interesses próprios, muitíssimas vezes impróprios para os eleitores, esquecem a ideologia e se consorciam contra o povo. Só mesmo o gado abestado é que segue aboiado pelo “canto de sereia” da polarização politiqueira.